Faz hoje 120 anos que foi inaugurada a Torre Eiffel, construída em 26 meses, para a Exposição Mundial de Paris de 1889.
Vale a pena lembrar que o responsável técnico, o engenheiro francês Gustave Eiffel, trabalhou em Portugal onde foi responsável por uma quantidade muito significativa de obras na modernização da nossa rede ferroviária (ver o site oficial), com especial destaque para a ponte Maria Pia, no Porto, e a ponte de Viana do Castelo.
Um mito que importa desfazer é a tradicional ligação do nome de Eiffel ao elevador de Santa Justa, em Lisboa, que não é da sua autoria.
Vale a pena lembrar que o responsável técnico, o engenheiro francês Gustave Eiffel, trabalhou em Portugal onde foi responsável por uma quantidade muito significativa de obras na modernização da nossa rede ferroviária (ver o site oficial), com especial destaque para a ponte Maria Pia, no Porto, e a ponte de Viana do Castelo.
Um mito que importa desfazer é a tradicional ligação do nome de Eiffel ao elevador de Santa Justa, em Lisboa, que não é da sua autoria.
9 comentários:
Linda...
E pensar no que foi o período da sua génese...
De elemento rejeitado até símbolo, não só de uma nação, mas de um continente.
E o penoso que foi edificá-la, o sofrimento daqueles trabalhadores esforçados e humildes.
Um símbolo desmesurado de tantos valores e sentimentos.
Uma imagem sempre associada a fundos afectos.
Mais: a belíssimos amores.
Privilégio: tê-la tocado e admirado Paris do seu topo.
I nes que cí vel...
Desculpar-me-á, Senhor Embaixador, mas no elevador de Santa Justa, em Lisboa, existe uma placa onde refere ser a autoria do projecto de Gustave Eiffel.
A ser falso, a CARRIS deveria mandá-la retirar para não induzir as pessoas em erro.
Forte abraço.
Paulo M. A. Martins
Fortaleza (CE)
Brasil
O Zé Maria Eça de Queirós era cônsul de Portugal por essas bandas e assistiu a crescimento da torre Eiffel.
Foram também palavras dele que primeiro falaram em "reforma da organização consular" que alguns passarõe (ou passaritos) que têm pousado no MNE dizem que estão a fazer...
O elevador de Santa Justa foi concebido por Raoul Mesnier du Ponsard. Aliás, não será por acaso que o site oficial de Eiffel não menciona esta obra.
Raoul Mesnier que é também autor do elevador do Lavra. Há quem diga que foi dicípulo de Eiffel, mas desse facto ninguém tem a certeza.
Que o neogótico elevador do Carmo faz lembrar a obra de Eiffel, disso não há dúvida...
Mas ver Paris do cimo da bela Torre é um espectáculo inesquecível. Tem razão a Margarida quando evoca os sentimentos de que ele é símbolo. De amores e também de mortes. Algumas, até, de gente bem conhecida no mundo artístico.
Relembremos, antes, os amores, esses, seguramente bem menos conhecidos!
Tem toda a razão, senhor Embaixador.
Foi o Engº Raoul Mesnier du Ponsard um cidadão português, apesar do nome) quem concebeu o elevador. É também responsável por outras magníficas obras no nosso país e nas antigas colónias (morreu em Moçambique).
A placa no elevador a que se refere Paulo M.A.Martins indica o nome de R.M.P. e não o de Eiffel.
As minhas desculpas ao Senhor Embaixador e ao João Antelmo, mas, agora, de memória não consigo localizar onde se encontra a placa no Elevador de Santa Justa.
Mas que em toda a estrutura existe uma placa alusiva a Gustave Eiffel, disso não tenho a menor dúvida.
Agora, só lá voltando para a poder localizar, in loco, pelo que não vou entrar em polémica. Aceito, de muito bom grado, as vossas réplicas.
Se, eventualmente, estou induzido em erro ou equivocado, muito obrigado pela vossa correcção.
Quanto à afirmação de Helena Sacadura Cabral tenho sérias dúvidas se a beleza de Paris é mais vistosa apartir da Torre Eiffel ou se de Monparnasse...
Gostos não se discutem e eu aceito as duas versões, tanto mais porque já estive em ambas as situações e de ambas me agradei.
Forte abraço aos três.
Paulo M. A. Martins
Fortaleza (CE)
Brasil
Noa anos 20 do século passado, ficou célebre uma "arnaque" de um indivíduo que vendeu a Torre para a sucata. A imprensa tinha anunciado que a mairie de Paris ia proceder a uma reparação caríssima, quase incomportável financeiramente.
O senhor em questão fez saber que, por isso, a mairie tinha optado por vender a torre aos sucateiros.
Mas partes da estrutura, designadamente secções das escadas foram, de facto, vendidas em diversas ocasiões.
Quanto à resposta de Paulo M.A. Martins a Helena Sacadura Cabral, acho mais interessante discutir não o que se vê das duas torres mas sim a vista das próprias 2 torres. Qual desfeia mais a paisagem, o mamarracho de Montparnasse ou o do Champ de Mars?
Meu Caro Gil, fala-se do "espectáculo inesquecível", como referiu e muito bem Helena Sacadura Cabral, que ambas proporcionam ou podem proporcionar. Quanto ao desfeiar, é outro capítulo!
Sem margem para dúvidas que "La Tour Eiffel" está mais bem enquadrada e integrada no meio ambiente que a rodeia!
Mas, como não há bela sem um se não... Montparnasse sempre acaba por sair prejudicada...
Paulo M. A. Martins
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