* A direita não ganhou esta eleição. O vencedor matemático desta eleição chama-se bloco central e concorreu sob o heterónimo de Marcelo Rebelo de Sousa.
segunda-feira, janeiro 25, 2021
10 “tweets” da noite eleitoral
* A direita não ganhou esta eleição. O vencedor matemático desta eleição chama-se bloco central e concorreu sob o heterónimo de Marcelo Rebelo de Sousa.
domingo, janeiro 24, 2021
Dias de presidenciais
Baptista-Bastos tinha, como pergunta sacramental das suas entrevistas, o “onde é que você estava no 25 de Abril?”. Hoje, deu-me para perguntar a mim mesmo onde estava nas datas das nove eleições presidenciais até hoje realizadas em democracia.
Carlos Antunes
Não sei exatamente quando conheci o Carlos Antunes. Ele era, para mim, uma figura quase mítica, desde antes do 25 de abril, na oposição violenta contra a ditadura.
“Casa Carlucci”
Não tinha notado que, à residência do embaixador americano em Portugal, havia sido dado o nome de “Casa Carlucci”, como se vê num azulejo na parede. (Passei por lá há pouco).
sábado, janeiro 23, 2021
“Observare”
Máscaras de pano
Reconhecimento
Incivilidade espertalhota
Larry King
Olrik por Védrine
Para parte da geração portuguesa que teve a infância ou juventude nos anos 50 do século passado (por alguma razão, custa-me sempre escrever a expressão "do século passado"), as aventuras de "Blake et Mortimer", da autoria de Edgar P. Jacobs, são, ainda hoje, uma recordação muito viva.
sexta-feira, janeiro 22, 2021
O novo amigo americano
Os Estados Unidos da América são um país amigo de Portugal. A nossa relação é muito assimétrica: para Portugal, a ligação transatlântica é um eixo central da nossa postura externa - o único que sobreviveu ao 25 de abril. Para os Estados Unidos, Portugal tem uma escassa importância como aliado. Pelo meio, estão, claro, as Lajes, mas até aí as coisas são o que são: para Washington já não é um dossiê vital, para Lisboa é um tema com diversos impactos, em especial internos. Por isso, existe sempre a expetativa de que uma nova administração o venha a tratar de uma forma que leve em conta os interesses que temos por relevantes. As desilusões, neste domínio, costumam ser bastantes, vale a pena dizer.
Lembrei-me do Luís
quinta-feira, janeiro 21, 2021
quarta-feira, janeiro 20, 2021
Dez “tweets” para uma posse
Bom senso e bom gosto
A experiência demonstra que o sistema político, instituído em 1976, privilegia a reeleição do presidente em exercício. A cada inquilino que colocou em Belém, o eleitorado concedeu sempre uma década no cargo.
Nem gato!
terça-feira, janeiro 19, 2021
“Trump ganhou!”
Uma pátria de sábios
Mesas perdidas
Foi no início deste século. Tinha tido o cuidado de telefonar para aquele restaurante, nas cercanias de Vila Real, por terras por onde Camilo tinha andado, pedindo para terem preparado um determinado prato, para ser servido logo que chegássemos.
segunda-feira, janeiro 18, 2021
Pandemia
Hipocrisia
Voto eletrónico
domingo, janeiro 17, 2021
Então e a reflexão?
Há anos que ando a dizer que o “dia de reflexão”, as 24 horas sem campanha antes do dia do voto, é uma coisa ridícula, um atestado de menorização da capacidade dos eleitores decidirem por si próprios.
sábado, janeiro 16, 2021
“Observare”
Nesta altura em que passam 30 anos desde a primeira Guerra do Golfo, na qual uma coligação de 35 países, liderada pelos Estados Unidos, munida de um mandato do Conselho de Segurança da ONU, reagiu militarmente à invasão do Kuwait pelo Iraque, o “Observare” convidou a professora Patrícia Galvão Teles para connosco analisar o estado do multilateralismo. E também abordaremos a diplomacia das vacinas. Por ali falarei também da tomada de posição coletiva dos chefes militares americanos e da recandidatura de António Guterres a secretário-geral da ONU.
Confinamento ?
Ontem, o anunciado confinamento claramente falhou.
Hoje, ao que consta, há imensa gente por aí a gozar o sol, “nas tintas” para a lei de exceção.
Quando um governo dramatiza uma situação - e bem, em função de uma tragédia coletiva cada vez mais evidente - e aquilo que esse governo determina não é cumprido, ao que parece por uma utilização abusiva das exceções que se pensava irem ser utilizadas com honestidade e bom senso, somos obrigados a concluir que estamos perante uma diluição perigosa da autoridade do Estado.
Ao contrário do que se possa pensar, a democracia não concede aos cidadãos o direito individual de decidir sobre aquilo que devem cumprir, dentro daquilo que lhe é indicado como devendo ser cumprido. A lei não é “facultativa”.
Como cidadão, tenho o direito de ver respeitado pelos outros aquilo que a autoridade democrática - isto é, o poder legítimo, que o nosso voto coletivo escolheu - determinou que deva ser feito.
Ao contrário do que uma leitura primária - mas também saloia e egoísta - pode concluir, cada um poder fazer “o que lhe der na real gana” não significa liberdade, representa apenas o primado de um arbítrio que acaba por limitar os nossos direitos cívicos.
sexta-feira, janeiro 15, 2021
A Europa e o unanimismo
Deve uma Presidência portuguesa da União Europeia obrigar todas as forças políticas a um compromisso de lealdade, ocultando divergências, para não pôr em causa a imagem externa do país, no semestre de exercício?
quinta-feira, janeiro 14, 2021
quarta-feira, janeiro 13, 2021
Pandemia (3)
- “Mas que importância pode ter mais uma ou duas pessoas à mesa?”.
- “Então eu ia lá ter uma ceia de Natal sem os meus netos!”
- “São nossos amigos, caramba! Gente que sabemos que se protege! Claro que podemos ir ao restaurante os quatro”.
- “Há limites para tudo! Alguns riscos temos de correr, senão damos em doidos!”.
- “É pá! Desculpa lá, mas é um exagero estarmos aqui na sala com máscara!”
Pandemia (2)
É muito curioso que se diga que o governo errou ao tornar mais flexível o regime de deslocações e reuniões no período de Natal e, ao mesmo tempo, as autoridades sejam acusadas de não permitirem comportamentos com implicações positivas no funcionamento da economia. Em que ficamos? Confia-se ou não na auto-regulação?
Pandemia
Militares americanos
Ver os comandos militares americanos a afirmarem o que afirmam neste comunicado é uma óbvia garantia para a democracia americana.
O debate que faltou
Não foi uma surpresa constatar que a política externa está quase ausente do debate eleitoral. E não se diga que o papel do Presidente da República, no modelo constitucional semi-presidencialista que temos, não comporta uma dimensão externa importante, quer na área dos Negócios Estrangeiros, quer como comandante supremo das Forças Armadas.
terça-feira, janeiro 12, 2021
O Porto, claro!
segunda-feira, janeiro 11, 2021
François Mitterrand
François Mitterrand morreu há 25 anos, depois de 14 anos consecutivos como presidente da França. Homem da IV República, onde teve cargos de governo, foi um dos mais ferozes opositores de De Gaulle, a quem forçou a uma segunda volta numas eleições presidenciais.
domingo, janeiro 10, 2021
Bom senso?
“Observare”
Em menos de 40 minutos, analisamos a situação nos Estados Unidos e o acordo entre a União Europeia e a China. Em termos mais breves, falamos de outros seis temas de relevância internacional e até deixamos uma sugestão de um filme.
Quem quiser contactar-nos, com críticas, ideias ou até elogios, esteja à vontade para o fazer para observare@tvi.pt
O avental do “Petróleo”
Não recordo onde é que o José Guilherme Stichini Vilela, “ministro-conselheiro” na embaixada em Luanda, terá desencantado a figura do “Petróleo”. A verdade é que foi ele o cozinheiro que passou a trabalhar no apartamento que, a partir de 1982, o Zé Guilherme ocupou na avenida 4 de fevereiro, em frente à baía de Luanda. O Zé Guilherme, um querido amigo, já se foi há alguns anos.
sábado, janeiro 09, 2021
Agostinho Jardim Gonçalves
Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...