quarta-feira, novembro 02, 2022

Bolsonaro

Ao não reconhecer explicitamente a derrota, aceitando, contudo, que se inicie o processo de transição institucional, Bolsonaro pretende evitar que os seus apoiantes o vejam “deitar a toalha ao chão”. No fundo, é uma postura “à Trump”, tentando garantir-se como líder futuro da oposição “de direita”. Há, porém, uma sensível diferença, face ao caso americano: na América, o Partido Republicano é só um, no Brasil há uma constelação de formações, parte das quais poderão realinhar-se com o novo poder.

2 comentários:

Flor disse...

Ontem quando acabou de ler o discursito, eu explodi! Então não diz mais nada?????
No Brasil essa diferença muito pequena entre um e outro não está a ser entendida. Será que en vez do Lula e todos seus antecedentes fosse outro "concorrente" o povo procederia da mesma forma? É complicado!

Unknown disse...

O Bolsonaro esteve à espera de uma vaga de fundo, mas nem para isso ele serviu. Além disso, o STF e o STE cortaram-lhe as vazas. Perante isso, só lhe restava meter a viola no saco e ir para casa. Pode ser que apareça daqui a uns 4 ou 5 anos, se o Brasil estiver mal.

Sai um Kennedy!

Kennedy na equipa de Trump! Ouviram-no durante a campanha? Tudo isto pode vir a ser dramático, mas lá que vai ter piada de observar, lá isso...