Ao não reconhecer explicitamente a derrota, aceitando, contudo, que se inicie o processo de transição institucional, Bolsonaro pretende evitar que os seus apoiantes o vejam “deitar a toalha ao chão”. No fundo, é uma postura “à Trump”, tentando garantir-se como líder futuro da oposição “de direita”. Há, porém, uma sensível diferença, face ao caso americano: na América, o Partido Republicano é só um, no Brasil há uma constelação de formações, parte das quais poderão realinhar-se com o novo poder.
2 comentários:
Ontem quando acabou de ler o discursito, eu explodi! Então não diz mais nada?????
No Brasil essa diferença muito pequena entre um e outro não está a ser entendida. Será que en vez do Lula e todos seus antecedentes fosse outro "concorrente" o povo procederia da mesma forma? É complicado!
O Bolsonaro esteve à espera de uma vaga de fundo, mas nem para isso ele serviu. Além disso, o STF e o STE cortaram-lhe as vazas. Perante isso, só lhe restava meter a viola no saco e ir para casa. Pode ser que apareça daqui a uns 4 ou 5 anos, se o Brasil estiver mal.
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