Aguarda-se, com curiosidade, a reação de um responsável do Chega, Mithá Ribeiro, quanto à qualificação de “brancos” e “caucasianos” que outro responsável do Chega, Pacheco de Amorim, colou à imagem dos portugueses. É claro que, geograficamente, como se sabe, há o Cáucaso do Norte e o Cáucaso do Sul…
3 comentários:
O problema é o Cáucaso do Meio, com a seca que vai o dito está murcho. Se vier uma rega pode ser que arrebite!
Mithá Ribeiro ainda não percebeu que o seu papel no Chega é mais ou menos o mesmo dos raros deputados de cor que passaram pela bancada da União Nacional, ou seja cobrir o óbvio com o verniz hipócrita da 'plausible deniability'. Qual racista que nega que o seja porque por acaso até tem, diz ele, amigos negros.
A amizade implica uma relação de igualdade, que parece ser coisa que não existe no Chega, onde é preciso que as outras 'raças' respeitem a 'caucasiana' raça nacional, passe embora a presença de sangue fenício, rcelta, romano, visigótico, berbere, judeu e africano ao longo da nossa longa história de bastardos que somos (e com muito orgulho digo eu).
Imagina-se como funciona o dito respeito.
Como diz o Sr. Embaixador, é quem lhes atasse um arado...
Branco é quem um homem quiser.
Tal como a vice-presidente dos EUA se diz negra apesar de ser branca, também os cheguistas têm o direito de se declararem brancos mesmo quando são negros.
A moderna política identitária é assim.
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