Morreu há dois anos. Foi ele quem “inventou” o Serviço Nacional de Saúde (SNS), que, ao longo dos anos, muitos tentaram desqualificar e combater. Chamava-se António Arnaut. Talvez mereça algumas das palmas que por esta altura dedicamos aos profissionais de saúde.
6 comentários:
Um político com visão que merece ser recordado numa altura em que o SNS está a justificar para que foi criado. Não deixemos morrer o SNS. Obrigado António Arnaut.
Merece muito mais que palmas. :)
Bj. Bom fim-de-semana
As palmas são certamente dirigidas a António Arnaut e a todos os profissionais de saúde , PSP , Guarda Nacional Republicana , supermercados , e tantos outros que cuidam de nós . São esses os verdadeiros heróis .
Oxalá o Governo retire lições disto e invista mais no SNS do que no banco Novo e noutras porcarias privadas, como os contratos de associação das escolas particulares (e aqui investir mais na Educação Pública), etc. Mas, não creio. Uma vez passada a crise e o vírus, volta-se ao mesmo. É só um Banco estar mal para lá se ir acudir ao bandido. E o SNS continuará com as mazelas do costume!
Com a devida vénia o dr Arnault não "inventou" SNS nenhum.
O que este sr fez foi integrar e alargar e garantir trabalho (como funcionários públicos) a médicos, enfermeiros e "criados" das estruturas de saúde existentes. A saber:
Caixas de Previdência, federação das Casas do Povo, federação das Casas dos Pescadores e Misericórdias. Foi isso que se fez e foi assim. Eu que já estava ligado á Medicina do antes e do após 25 de Abril apenas notei a diferença de passar dum regime supostamente liberal a funcionário público. Quanto ao restante a Medicina foi evoluindo e melhorando sempre pela inércia da civilização e a melhoria das condições de vida,. escrevo isto para que as pessoas não julguem que a Saúde era nos tempos da Velha Senhora uma coutada sem dono. Não era!
Pessoalmente ganhei a garantia de emprego para a vida ao dr António Arnault e do SNS me aposentei com 64 anos de idade e quarenta de serviço e já lá vão uns anos
Luisa Santos, diz:
" não julguem que a Saúde era nos tempos da Velha Senhora uma coutada sem dono". Ah, pois não era, porque tinha dono.
Nos anos sessenta, era eu adolescente, numa vila alentejana, sempre que havia uma doença, tínhamos de recorrer ao médico particular, beneficiando apenas, e já era muito, de alguma bondade do dito médico que, perante famílias mais pobres, nos concedia a esmola de " desta vez " perdoar o pagamento!
Onde é que estava a medicina generalizada e gratuita que nos trouxe o SNS? Onde os telefonemas, as cartas, as mensagens que nos dias de hoje recebemos do nosso médico e do nosso centro de saúde, e do hospital(e aqui não me refiro ao presente 'Covid', claro) ? Há quem diga mal? Pois há, haverá sempre, as pessoas de memória curta e de modo geral quem não usa o SNS.
Luísa Santos
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