quarta-feira, abril 15, 2020

A carta de Rio


Rui Rui escreveu uma carta aos militantes do PSD. Nela se diz, por exemplo:

Dada a gravidade da situação - seja na vertente da saúde pública, da economia ou nos aspetos de ordem social que dentro em breve se irão agravar - temos todos de estar unidos e solidários, de molde a que o nosso País consiga enfrentar este combate com o menor número de vítimas e o menor desconforto possível.

Lamentavelmente, na vida política nem sempre essa união contra o inimigo comum acontece, pois, não raras vezes, aparecem os que não resistem à tentação de agravar os ataques aos governos em funções, aproveitando-se partidariamente das fragilidades políticas que a gestão de uma tão complexa realidade sempre acarreta.

Em minha opinião, essa não é, neste momento, uma postura eticamente correta. E não é, acima de tudo, uma posição patriótica. O que as pessoas querem (e bem!) é eliminar o vírus o mais depressa possível, dispensando uma instabilidade política que só dificulta o que já, de si, não é fácil de resolver.

Parece que muitos não estão a gostar daquilo que um líder que mostra ter sentido de Estado recomenda àqueles a quem falta isso e muito mais.

10 comentários:

Anónimo disse...

Grande Rio!
Um Homem do NORTE!

Anónimo disse...

Finalmente começa a ser feita justiça a um politico sério, que foi alvo de uma campanha miserável dentro e fora do seu partido, secundada pelos "jornaleiros" do costume.

Luís Lavoura disse...

Post completamente disparatado.
Como se as pessoas tivessem todas que estar unidas em torno da política governamental, patriótica e, de facto, a única possível.
Tanto a carta de Rio como este post são um total disparate. A atual política governamental é somente uma de entre diversas possíveis, e, como tal, passível de ser criticada.

josé ricardo disse...

Já aqui escrevi que Rui Rio evoluiu, politicamente, desde que saiu da presidência da Câmara do Porto. Nos tempos que correm, quando muitas vozes se ouvem a criticarem o "modus faciendi" político e, consequentemente, a exigirem políticos diferentes, que fogem ao mainstream dos tempos, o líder do PSD encarna, de certa forma, esse político. Não é, de facto, um político espartilhado no seio do seu partido. Pelo contrário, de entre os vários sublinhados que evoca, o país está sempre em primeiro. Todos os líderess partidários dirão isso, decerto, mas a cara, em Rio, joga (ou tem jogado) com a careta.

Anónimo disse...

“ Parece que muitos não estão a gostar ... “
Quando se escreve uma frase destas a convicção de quem a lê é que se está a introduzir dúvidas , para que se torne numa verdade . Parece ? E parece a quem ?
Seja mais objetivo e limite-se a escrever as certezas e não o que parece . Isto porque já o tenho visto criticar quem assim tenta levantar a lebre ...

Anónimo disse...

Aplaudo! Mas se Rio quer ser credível tem de se rodear de pessoas credíveis. Quando o vejo rodeado de indivíduos que marcaram presenças falsas no parlamento, de outros, de ética duvidosa, que o aconselham em matéria de justiça, etc, etc, sinto um arrepio na espinha!

José Manuel Silva disse...



"Um homem do NORTE!"

Uma honrosa exceção que não confirma a regra.

Anónimo disse...

Votos é o universo dos políticos. Em Portugal votos só os há ao centro.

Rui Rio hostilizando o eleitorado centro esquerda, hoje no PS, apenas teria dificuldade em cativar esses votos nas próximas eleições, em que de certo a falsa bonomia de A. Costa já não soará bem, perante a realidade dos factos. Somando esses votos aos (seus) do centro direita ganha-se o poder.

Por outro lado o PSD ao abster-se sistematicamente em votações na AR, entrega toda a responsabilidade do que suceder, bem ou provavelmente mal, ao executivo A. Costa e ao PS. Não hostilizar, apenas tirar o tapete.

Anónimo disse...

Sr. Embaixador,

O Dr. Rui Rio, ao longo da sua carreira, por diversas vezes demonstrou ter um forte Sentido de Estado, e um entendimento do Cargo Público sempre orientado ao serviço do País.
Tenho sérias dúvidas, que muitos dos que hoje elogiam este comportamento, caso os papéis estivessem invertidos, com o PSD no Governo, tivessem a mesma atitude.
Um abraço

Anónimo disse...

Espero que a carta chegue aos jornalistas e comentadeiros do partido, aos bastonários dos médicos, enfermeiros e farmacêuticos, a um sindicalista dos médicos que foi candidato a presidente de câmara e a vários autarcas do norte do País!

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