O país divide-se na sua apreciação sobre as movimentações do presidente da República.
Uma parte acha que a sua "agitação" é positiva, que está criado um ambiente favorável à sua presença constante um pouco por todo o lado, que esse é o segredo da real descrispação que o país hoje vive. Outra parte - e sente-se que essa parte cresce, dia-após-dia - acha que o presidente está a ir longe demais naquilo que pode funcionar como uma certa banalização da sua figura, e teme por isso. Outros ainda começam a achar que o chefe do Estado entrou numa deriva presidencialista que coloca em causa os equilíbrios de poder com o governo.
A estes três grupos soma-se um outro, o que já "perdeu a paciência para o Marcelo": são as "viúvas" e os "viúvos" de Cavaco, os que, com raiva, o viram um dia entrar de rompante num congresso do PSD e "roubar o show" a Passos Coelho, os que não tiveram outra solução senão votar nele, os que cedo acordaram do sonho frustrado de o ver desmantelar a geringonça, os que acham que já chegou o tempo de denunciar o que lhes parece ser um "fazer da cama" de Passos Coelho, a partir de Belém.
O "Observador" é o órgão oficioso deste último grupo, desde as insídias nas "newsletters" aos (principalmente às) colunistas descabelado/as. Durante meses foram afinando a pontaria, das pequenas graçolas às bicadas mais ou menos subtis. Agora, já se soltaram e à vista da consoada, vendo-se sem prenda no par de botas em que se meteram, perderam as estribeiras. Já perceberam que este ano não vão ter Boas Festas e de que estão muito longe de poderem vir a ter um Feliz Ano Novo. A eles, apetece-me dizer a palavra que, lá por Vila Real, lançamos àqueles com quem nos cruzamos na rua, depois da missa do galo e até aos Reis: "Continuação", é o que sinceramente lhes desejo...
Uma parte acha que a sua "agitação" é positiva, que está criado um ambiente favorável à sua presença constante um pouco por todo o lado, que esse é o segredo da real descrispação que o país hoje vive. Outra parte - e sente-se que essa parte cresce, dia-após-dia - acha que o presidente está a ir longe demais naquilo que pode funcionar como uma certa banalização da sua figura, e teme por isso. Outros ainda começam a achar que o chefe do Estado entrou numa deriva presidencialista que coloca em causa os equilíbrios de poder com o governo.
A estes três grupos soma-se um outro, o que já "perdeu a paciência para o Marcelo": são as "viúvas" e os "viúvos" de Cavaco, os que, com raiva, o viram um dia entrar de rompante num congresso do PSD e "roubar o show" a Passos Coelho, os que não tiveram outra solução senão votar nele, os que cedo acordaram do sonho frustrado de o ver desmantelar a geringonça, os que acham que já chegou o tempo de denunciar o que lhes parece ser um "fazer da cama" de Passos Coelho, a partir de Belém.
O "Observador" é o órgão oficioso deste último grupo, desde as insídias nas "newsletters" aos (principalmente às) colunistas descabelado/as. Durante meses foram afinando a pontaria, das pequenas graçolas às bicadas mais ou menos subtis. Agora, já se soltaram e à vista da consoada, vendo-se sem prenda no par de botas em que se meteram, perderam as estribeiras. Já perceberam que este ano não vão ter Boas Festas e de que estão muito longe de poderem vir a ter um Feliz Ano Novo. A eles, apetece-me dizer a palavra que, lá por Vila Real, lançamos àqueles com quem nos cruzamos na rua, depois da missa do galo e até aos Reis: "Continuação", é o que sinceramente lhes desejo...