Na minha terra, em Vila Real, quando se queria dizer que alguém era autoritário, façanhudo e de modos rudes, dizia-se que era "pior do que um polícia da Régua". Nunca soube a origem da expressão mas, confesso, passei a utilizá-la ao longo da vida, à vista de alguns especimens que se assemelhassem ao modelo de um cívico grave, de larga bigodaça e, claro, com barrriga - porque me habituei a associar a autoridade à existência de alguma proeminência abdominal. E, das muitas vezes que passo pela Régua, se me cruzo com um polícia, tento perceber se ele está à altura do mito.
Há pouco, no Tweeter, o meu amigo Fernando Barreto, irmão de "todos os Barretos", um vila-realense com fortes ligações familiares à Régua, atirou-me com esta surpresa: o "polícia da Régua", afinal, era de Vila Real...
Já nem nos mitos se pode confiar, caramba!
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