terça-feira, dezembro 13, 2016

Ai a gravata!


Ontem. Jantar no Cimas/English Bar. Aniversário de uma amiga, entre amigos. Levo gravata? "Vais ver que os homens vão de gravata!" Fui ver. Todos os homens iam de gravata? Não. Eu não ia.

Hoje. Almoço no Pabe. De trabalho. De gravata, claro. Entrei. O meu elegante interlocutor estava sem gravata.

Já não percebo nada...

8 comentários:

Anónimo disse...

O Eng. António Guterres não tem qualquer problema em ir com a mesma gravata a todo o lado. Vejam bem as fotografias, desde a eleição até à tomada de posse, passando pelas visitas aos líderes mundiais e pela vinda a Lisboa. A ONU está no bom caminho, no que respeita à poupança.

APS disse...

Por que razão havemos todos de ser iguais? Como os bancários, que se conhecem, na rua, à légua...

Anónimo disse...

Tenho a ideia que agora é fashion não usar gravata, ou old fashion usá-la. Presidentes, CEO, Diretores de inúmeras empresas em Portugal deixaram de usar gravata para parecerem mais modernos. O que farão então os seus colaboradores...

António Pedro Pereira disse...

Anónimo das 10:08,
Diga-me o que é um colaborador?
Uma pessoa que aparece por acaso e faz uma perninha?
Um amigo que costuma ir ajudar os outros amigos anualmente quando matam o porco lá em casa?
É que se se está a referir aos que trabalham diariamente nos bancos, uns pertencendo aos quadros, outros com contratos a termo certo, esses chamam~se trabalhadores.
É curioso como certas pessoas se deixam embalar pelo novo linguarejar neoliberal.

Anónimo disse...

Caro colega anónimo das 10:08, isso preocupa-o? É o que menos me rala. Já conheci tanto traste de gravata...

Anónimo disse...

Os colaboradores andam de jeans....

Anónimo disse...

Nunca reparei na gravata de Guterres pois dão-no-la sempre espaçada.

A de Marcelo é há anos azul clara, excepto no outro dia quando fzeram o comentário e ele apareceu salvo erro de gravata vermelha.

devem ser cenas ensinadas pelos franciscanos.

Anónimo disse...

Meu homónimo anónimo das 14 de dezembro de 2016 às 17:28

tb já conheci tanto traste sem gravate. até uma que se lembrou de acabar com elas para poupar no ar condicionado. para insistir na quadra, não será por aí que o gato vai às filhós. preocupam-se com o acessório em vez de olharem para subtsnância.

E a substância está no gostinho em tratar trabalhadores por colaboradores, mesmo quando se tira a gravata.

Confesso os figos

Ontem, uma prima ofereceu-me duas sacas de figos secos. Não lhes digo quantos já comi. Há poucas coisas no mundo gustativo de que eu goste m...