- Contamos consigo!
Não percebi o que o taxista queria dizer com a frase, ao ver-me sair do carro, penosamente, com um visível esforço físico.
Minutos antes, ainda dentro do taxi, eu tinha tido uma conversa telefónica com um amigo, a quem havia dado conta do estado de evolução do meu joelho, depois de recente operação.
- Conta comigo, para quê? - perguntei, já de fora do carro.
- Para a seleção, claro! O amigo, quando ficar bom, é bem capaz de ficar a jogar melhor do que aqueles "morcões" que andaram a arrastar-se contra Chipre e a Noruega!
Não lhe dei razão, claro. Pelo menos, toda.