domingo, setembro 15, 2024

Só para lembrar...


... que os dias de sol estão a acabar. 

Depois, não digam que não avisei! 

7 comentários:

Figueiredo disse...

Felizmente chegará o Outono, mas para o sofrido Povo Português os dias de sol já acabaram faz muito tempo.

É este o País idealizado e imposto a Portugal e os Portugueses pelos Governos do dr. Pedro Coelho e dr. António Costa, que infelizmente tem continuidade no Governo do Sr.º Primeiro-Ministro Luís Esteves:

– Muitos anúncios de emprego online são falsos e com posições “fantasma”. Entrevistas acontecem, mas é tudo orquestrado

https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/muitos-anuncios-de-emprego-online-sao-falsos-e-com-posicoes-fantasma-entrevistas-acontecem-mas-e-tudo-orquestrado

Andamos a dar subsídios às empresas que não fazem nada e não querem trabalhar.

Anónimo disse...

Tudo parece indicar que nos preparam um tempo destemperado, com ventos sulfurosos e chuvas secas, mas radioativas. Curioso é que, pelo que se ouve, muitos esperam, ansiosamente, por esses dias.
J.Carvalho

manuel campos disse...

Figueiredo
Andamos, quem?
A “RESUME BUILDER” é americana, a Stacy Haller é americana (*), os 649 responsáveis são americanos (uma gota no oceano), a sondagem que não diz nada foi feita lá porque esta empresa não está cá deste lado do oceano, o mercado de trabalho americano não tem nada a ver com o europeu, um tipo pode estar a trabalhar hoje em Nova Iorque e para a semana em Los Angeles com a família toda às costas, em Portugal ninguém muda de Lisboa para Santarém sem se divorciar antes.
No sítio “resumebuilder.com” permitem-lhe fazer currículos online e à borla mas “à americana”, fazer currículos tornou-se uma “indústria” como outra qualquer nos EUA, aliás o mote desta empresa é “se não tens ainda emprego é porque não sabes fazer o teu currículo”, só falta acresentarem “Atreve-te a fazer um CV!”.
(*) Na net está a foto desta senhora e a de outra com o mesmo nome e algumas boas parecenças que é “astróloga”, espero que não seja a mesma.

manuel campos disse...

O meu neto mais velho, a caminho dos 24 anos, desafiou-me na passada 4ª feira para ir esta tarde até à Avenida da Liberdade assistir à 8ª Parada promovida pelo Clube de Automóveis Antigos da Costa Azul, 200 carros todos anteriores a 1970 que se concentraram no Palácio de Justiça de manhã e acabaram o resto do dia estacionados em espinha ao longo dos dois lados da Avenida da Liberdade (havia alguns poucos de 71 e 72).
A semana foi muito complicada e cansativa, a acudir a emergências de saúde de alguém próximo, ainda anteontem e para resolver vários assuntos burocráticos e ajudar a várias deslocações, fizemos 42 kms dentro da maluquice do trânsito de Lisboa entre as 4 e as 7 da tarde.
Assim sendo a única pessoa no mundo que me arrastaria este domingo para qualquer evento era ele, entre a enorme cumplicidade que nos une e aquilo que aprendo com ele (e eu não sou propriamente um ignorante na matéria).
Encontrámo-nos então à esquina do Teatro Tivoli, almoçámos por ali onde calhou (não é bem “onde calhou” porque eu almoçava lá com frequência, agora menos) e depois subimos a avenida por um lado e descemos pelo outro (a inversa também dava) a ver cada carro e a trocar ideias.
Três dos nossos amigos estavam lá como participantes, de um deles já sabia que lá estaria ainda que não soubesse que carro ia levar (não me quis dizer, eu que adivinhasse), acabei por ver o carro que conheço bem mas não o vi a ele, tirámos ali uma selfie de neto e avô para lhe enviar.
É um carro de 1971, não há quase nenhum à venda em Portugal, os que há rondam uns míseros 100 mil euros.
Com um neto com uma profissão o mais longe que se pode imaginar daquele mundo mas que reconhece os carros mais raros à distância, um avô que lhe conta o que eram cada um daquelas dezenas de carros no parque automóvel do fim dos anos 60 e princípio dos anos 70, é uma felicidade enorme viver estes momentos.
Almoçámos por ali na Rua de São José, andámos para cima e para baixo 3 horas a cirandar como os “bons copains” que sempre fomos, há todo um mundo que se desconhece, o dos apaixonados de carros que os mantêm como no dia em que saíram do stand há um século nalguns casos (o mais antigo que lá estava era um Ford de 1910).

Aqui está a 7ª Parada de há 2 anos, os carros são obviamente os mesmos, isto não é gente que troque estes carros:

“7ª Parada de automóveis antigos na avenida da liberdade” e ver no Youtube.

Muita gente se passeava por ali e outros com “pré-clássicos” como eu (tenho um só!) também lá andavam, mas sabemos que os nossos carros precisam de tempo e manutenção, só chegarão a clássicos se a Vida nos der a saúde e a China nos der as peças.

Anónimo disse...

Os irmãos Dalton eram oito, quatro de cada vez. Começaram por ser Bob, Grat, Bill e Emmet, mas morreram, faz de conta, e foram substituídos pelos primos mais à mão, os impagáveis Joe, William, Jack e Averell. Estes quatro eram bastante filhos da mãe, da Mãe Dalton, vestiam-se às risquinhas amarelas e pretas como se fossem uma extravagante claque da AD Fafe, deslocavam-se em escadinha, sempre do mais pequeno para o maior ou vice-versa, e Lucky Luke fazia-lhes a vida negra.
Houve também o bando dos Dalton a sério (à séria, se lido em Lisboa). Eram especialistas em bancos e comboios, actuaram com assinalável sucesso no Velho Oeste americano entre 1890 e 1892 e chamavam-se Tim Evans, Bob Dalton, Grat Dalton e Dick Broadwell. Foram abatidos pela polícia durante o assalto a uma dependência bancária em Coffeyville, Kansas, e tiveram todos um lindo enterro.
Há ainda a registar Dalton Trumbo, tão excelente quanto controverso romancista e argumentista norte-americano, Timothy Dalton, aquele actor galês e fraquinho que fez por engano dois 007, o Dalton Ico e o Dalton Trevisan, famoso escritor brasileiro entendido em vampiros e ganhador dos prémios Camões e Machado de Assis, entre outros. O mais destacado membro da família terá sido, no entanto, o cientista inglês John Dalton (1766-1844), químico, meteorologista e físico, um dos primeiros a defender que a matéria é feita de pequenos nadas, os átomos, e inventor da "lei das proporções múltiplas", melhor chamada Lei de Dalton evidentemente para não se confundir com a Lei de Ohm.

manuel campos disse...

Agradeço ao Anónimo das 10.50 ter-me dado a conhecer Hernâni Von Doellinger e o seu blogue “Tarrenego!” onde cheguei em menos de 5 segundos e encontrei este texto, publicado no passado dia 6 de Setembro a propósito do cientista John Dalton.
Poderia o Anónimo das 10.50 ter ido buscar algum dos textos que aquele senhor escreve sobre as suas histórias do quotidiano, as suas crónicas que hoje visitei “à pressa” mas a que voltarei quando possível, o tipo de escritos que tanto me agradam ler e escrever, pois de um modo geral são histórias que podem ser comuns a um número significativo de gente que por aqui anda, bastava poderem e quererem vivê-las, é o dia a dia dos que arranjaram uma vida e se meteram dentro dela porque ainda o podem fazer.
Ora não terá sido o senhor do blogue que aqui pôs o texto, pouca gente sabe como se sabe em menos de 5 segundos se é um copiar/colar de um trabalho de outros e, mesmo os que o sabem, raramente se dão a esse trabalho.
E pela escrita e temas o senhor do blogue não tem nada de parvo.
Ora não sabendo o que levou o Anónimo das 10.50 a pôr aqui este texto, ainda que tenha algumas ideias sobre o assunto, nenhuma particularmente simpática para ele, há que pôr aqui a origem do mesmo e foi isso que eu fiz.
O problema de ser “Anónimo” sem um módico de uma identificação no fim do que se escreveu, é que se pode ser toda a gente e não se é ninguém, pode-se escrever uma coisa hoje e o seu contrário amanhã, lançar a confusão e ficar sempre bem na fotografia, não se lhe conhece uma linha de raciocínio, nunca se contradiz.
Ora ficar bem na fotografia quando “não se existe” não sei bem como é.
Mas como em princípio a IA ainda não chegou aqui, deve ser alguém “que existe”.


manuel campos disse...

Hoje tenho um dia calmo, está muito calor para ir dar a minha volta a pé, não vejo TV e portanto não perco o meu tempo a ouvir a mesma notícia de 5 em 5 minutos nem as entrevistas aos desgraçados que perderam ou estão em vias de perder os seus bens conduzidas as mais das vezes com uma falta de pudor mínima por “mentalidades urbanas” (como há dias as classifiquei aqui) que, se tivessem alguma empatia, não lhes passava pela cabeça fazer o tipo de perguntas que fazem (almocei no restaurante aqui da esquina, lá tive que gramar as notícias).

Estou portanto por casa, a ouvir alguns quartetos de Joseph Haydn (o “pai” dos quartetos) e a escrever aqui, o livro do Tim Hall “Prisioneiros da Geografia” que saíu agora em edição de bolso (10€) tem imensa informação mas de tal modo concentrada que temos que fazer uns intervalos.

Como já disse aqui passei durante anos as férias na zona de Sintra, fui ajudar como podia em muitos incêndios, no dia 6 de Setembro de 1966 em que 25 militares do RAAF de Queluz morreram cercados pelas chamas na Serra de Sintra estava a menos de 300 metros deles porque andei 24 horas com o carro do meu Pai a levar e trazer garrafões dos antigos de 5 litros cheios de água que tinham que ser enchidos onde calhava, não havia de outros.
De vez em quando lembro isso aos sentenciosos, não sabiam, estavam na praia.
Como por outro lado tenho uma pequena propriedade em zona semi-rural há 30 anos (comprada a pronto, não herdada, não é bem a mesma coisa) nunca sei muito bem onde hei-de mandar passear os “especialistas” que nos cercam e que do mundo rural só conhecem o que vêem da janela quando passam na autoestrada entre os 120 Kms/hora (ninguém anda a menos) e os 200 Kms/hora (alguns andam a mais).
Ainda há pouco passei ali pela sala onde estava uma TV acesa (já não está) e um senhor que sabe do que fala dizia o que eu já tenho dito aqui, entre o desordenamento do território e o total desconhecimento de quem é dono dos terrenos andamos há décadas e décadas a brincar (literalmente) com o fogo.
Ele próprio falou no que eu sei demais, a maior parte dos herdeiros de terrenos nem sabem que o são, sei de quem quis resolver recentemente um problema desses e a complicação que foi pois até teve que recorrer a pessoas que tinham “a ideia de que era mais ou menos por ali”.

"Quem quer regueifas?"

Sou de um tempo em que, à beira da estrada antiga entre o Porto e Vila Real, havia umas senhoras a vender regueifas. Aquele pão também era p...