sexta-feira, abril 24, 2020

Mauzinho, me confesso


Há uma coisa em que, admito, sou “mauzinho”: sinto um indizível gozo ao pressentir o mal-estar com que, todos os anos, quando a televisão e as ruas se enchem de filmes, canções, cravos e clamores de “Viva o 25 de Abril” ou “25 de Abril sempre!”, isso irrita por aí uns tantos.

Alguns amigos sabem que estou a pensar neles, coitados!

7 comentários:

Anónimo disse...

Vou-lhe dar uma má notícia: nos dias de hoje, devido à apropriação abusiva da data pela esquerda e pela extrema-esquerda, que a utiliza, pouco inteligentemente, como instrumento de agressão contra os fanstasmáticos e numerosos "fascistas", o 25 de Abril divide mais do que une. E enquanto for assim, a data irá perdendo interesse, degradando-se, até desaparecer, com o tempo.

Mal por Mal disse...

Irrita principalmente gente para-lá-do-marão.

Joaquim de Freitas disse...

Compreendo-o, Senhor Embaixador ! Há prazeres na vida que não se assemelham a nenhuns outros. Porque regozijam a alma, para lá de todos os outros sentimentos humanos.

arber disse...

Por isso, 25ABRIL SEMPRE!
E amanhã vou passar o dia a ouvir músicas de Abril, há muitas no YouTube. E já escolhi a primeira - O Hino do MFA!
Então um óptimo 25 de Abril para todos.

dor em baixa disse...

46 anos depois a data tinha mais do que idade para estar desgastada. E não está. E isso é que é impressionante.
Claro, os que gostavam do regime anterior não gostam dele e vê-se todos os anos que ficam furiosos e azedos quando o 25 de Abril se aproxima.

Anónimo disse...

a celebração na Assembleia da República foi comovente!
tive pena de não ter visto máscaras na cara das pessoas que entraram para o carro do Sr. Presidente com ele, quando ele se afastou:(
é que as mascaras se são para todos, será mesmo para todos em local fechado
assim penso que nos acessos, a praias, a centros comerciais, a todos os estabelecimentos como lojas, centros comerciais, bombas de gasolina, escolas, creches, fábricas, escritórios, aeroportos, hospitais, congressos, igrejas, deveria haver alguém com um medidor de temperatura e com a respetiva formação, para que todos tivessem oportunidade de serem tratados atempadamente mal aparecesse esse sinal de febre, e por outro lado iria identificar rapidamente uma cadeia de contágio sem grandes custos
ou seja a pessoa com febre seria simplesmente testada
ninguém tem de levar a mal porque o perigo existe para todos

Anónimo disse...

O anónimo das 22:29 não percebe que no,tempo damoutra senhora bastava dizer uma coisa desse tipo desagradável para o regime de então para poder ir preso e se o agente da Pidecestivesse para aí virado, levar umas lambadas
Fernando Neves

Poder é isto...

Na 4ª feira, em "A Arte da Guerra", o podcast semanal que desde há quatro anos faço no Jornal Económico com o jornalista António F...