Os EUA têm uma economia baseada na flexibilidade extrema do mercado laboral, na segurança de que quem perder o seu emprego pode, com alguma facilidade, vir a recuperá-lo em outro setor que sobreviva ou surja no mercado. O pior é quando muita coisa desaparece e o novo não aparece.
3 comentários:
Sim, sim, mas têm um "Fed" sério. O msmo não se poderá dizer do "Fed" UE, nem do equivalente cá do bairro.
A classe trabalhadora dos Estados Unidos dos dias de hoje (que inclui predominantemente Afroamericanxs, Latinxs e mulheres assalariadas) está perante a escolha terrível de contaminação em nome do cuidado , sob a pressao de Trump, para a retoma do trabalho, ou manter os sistemas de provisão (como as lojas) abertas, ou cair no desemprego sem benefícios (como um cuidado adequado de saúde).
A grande questão é: quanto tempo é que isto vai durar? Poderia ser mais de um ano e, quanto mais demora, maior a desvalorização, incluindo da força de trabalho. Os níveis de desemprego vão certamente subir para níveis comparáveis aos dos anos 1930, na ausência de intervenções públicas massivas, que iriam contra a preferência neoliberal.
O consumismo vai receber um choque terrivel. A começar pelo turismo, viagens, hoteis, restaurantes...A uberisaçao, stop...A forma de espiral da acumulação de capital sem limite está em colapso, a partir de dentro, e vai de uma parte do mundo para todas as outras. A única coisa que o pode salvar é que cada governo financie e inspire o consumismo de massas. Isto exigirá socializar o conjunto da economia , sem lhe chamar socialismo.
"Afroamericanxs, Latinxs" ???!!! O estalinista caviar deve ter recebido um carregamento lá do Putin.
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