Não conheci bem Paulo Cunha e Silva, que agora morreu, subitamente. Falámos apenas algumas vezes. Creio que o nosso último encontro foi há pouco mais de um ano, num restaurante do Porto, onde ele estava com Rui Moreira e eu acompanhado do seu amigo Artur Castro Neves, também já desaparecido. Trocámos algumas breves impressões sobre o belo momento do Porto, como cidade atrativa.
Da obra cultural que Paulo Cunha e Silva estava a desenvolver no Porto só recebia notas positivas. A memória de quem trabalhou com ele no passado era, em absoluto, idêntica. Era uma grande figura da ação cultural e é uma banalidade dizer que dele se esperava ainda muito. Mas as banalidades, às vezes, são grandes verdades.
Por razões que os tempos muito próximos tornarão mais evidentes (mas nada a ver com política, digo desde já, para evitar especulações!), tinha agora a perspetiva de poder vir trabalhar com Paulo Cunha e Silva bastante mais de perto. E mantinha uma expetativa muito positiva quanto a isso. A sua morte é uma grande perda para o Porto e para o país.
1 comentário:
Ainda chegámos a falar de matérias profissionais quando esteve em Roma com o nosso comum amigo Fernando Neves. Vai mesmo fazer muita falta.
JPGarcia
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