sexta-feira, novembro 13, 2015

Paula Vieira Branco


Chegou a notícia da morte da Paula Passos de Gouveia Vieira Branco. Parte cedo, como cedo tinha terminado uma carreira diplomática que se sabia que ia ser brilhante, travada por uma doença contra a qual pouco se pode fazer, a não ser esperar. Para quem a conheceu, fica a imagem de uma pessoa muito inteligente, interessante, culta, com um espírito aberto. Uma mulher bonita, elegante. E, como os anos mostraram, também uma mulher muito corajosa, que lutou como e quanto pôde. Nos últimos anos "viamo-nos" no Facebook, uma janela para o mundo em que ela cultivava algumas das suas muitas amizades. Deixo ao Zé um abraço que é extensivo a toda a família. E esta imagem da nossa Tapada.  

2 comentários:

Luís Lavoura disse...

Sem indiscrição, que doença foi?

Unknown disse...

Para além de termos sido colegas no Ministério e de termos entrado na carreira no mesmo concurso, tive desde logo com a Paula uma grande cumplicidade, para a qual muito ajudaram aulas hoje lendárias, destinadas aos então jovens adidos, ministradas por Embaixadores que eram verdadeiras sumidades, como Calvet de Magalhães e Cabrita Matias (cada um no seu género). Ficámos muitos vezes sentados lado a lado e os comentários ao que aprendiamos merecem ser transcrevidos.

Depois, a vida levou-nos por sítios diferentes. Nos últimos vinte e cinco anos, só nos vimos três vezes, a última das quais em sua casa, onde minha Mulher e eu fomos recebidos principescamente, para jantar com outros amigos. Apesar da doença, a vivacidade da conversa e o sentido de humor mantinham-se intactos.

Ficou patente a enorme dedicação do Zé para com a Paula, que é um belissimo exemplo para casos semelhantes. Merece um abraço bem forte neste momento tão dificil, com remorsos de não os termos acompanhado mais de perto.

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...