sexta-feira, novembro 13, 2015

Helder


Às vezes, sinto algum embaraço pelo facto de não poder estar com amigos que lançam livros, que são "estrelas" de um evento, que surgem na ribalta lisboeta. Embora estando por cá, as agendas impossibilitam que nos encontremos. 

O Helder Macedo está por Lisboa e eu não o "consigo" encontrar. Hoje, podia ir vê-lo à "Barraca", às 18.30, mas acontece que estarei em Santarém, noutro compromisso.

De manhã cedo, o David Dinis, na sua "newsletter", dizia que o Helder "é uma espécie em vias de extinção: culto, cosmopolita, elegante, sedutor, audacioso - e implacável até ao osso". E chamava a atenção para esta entrevista.

Neste ano em que o Helder faz 80 anos - ano de festa para ele, para a Suzete e para todos os seus amigos -, e não o tendo encontrado em Lisboa, prometo solenemente que, daqui a dias, irei expressamente a Oxford, para estar presence na grande homenagem que lhe é dedicada.

Para quem não conhecer a escrita mágica do Helder, recomendo que comece por este "Romance" que, por acaso, não o é... 

2 comentários:

Unknown disse...

Profundo: Detesta pessoas feias e burras e diz que as pessoas burras são geralmente feias. “A falta de inteligência é uma coisa que se nota”, afiança- se é uma provocação, parabéns, conseguiu incomodar-me verdadeiramente com a sua agudeza espartana. Vou ler, certamente.

Unknown disse...

Nunca mais me esqueço de uma sessão em Paris, em que convidei o Hélder para comentar uma conferência de Cleonice Berardinelli sobre Cesário Verde. Um verdadeiro fogo de artifício!

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...