quarta-feira, novembro 11, 2015

Ao café


Tenho uma tertúlia semanal (peço desculpa por ter faltado ontem à sopa de lebre) onde cada um dos convivas pede o café de forma diferente: curto com chávena aquecida, longo em chávena fria, vice-versa em cada um dos modelos, passando por mim que, para eterna surpresa dos empregados, peço "um café normal".

Hoje, ao almoço, vi emergir uma cena idêntica. Até que uma senhora presente se saiu com esta: "para mim, com a asa para a esquerda, por favor". Todos nos rimos, mas fiquei a pensar: seria canhota ou teria sido por ser hoje?

7 comentários:

Helena Sacadura Cabral disse...

Delicioso, Francisco!

São disse...

Veremos...

rrss

Manuel Tomaz disse...

Como a maioria das pessoas usa a mão direita para levar a chávena à boca, dir-se-ia que o uso da mão esquerda, pode ser visto como uma opção de higiene...

António Azevedo disse...

Na Gomes recusava-se a chávena por ter a asa para "aquele" lado. O Sr. Zé, um pouco aflito, dizia: Só temos cá destas!
antónio pa

aamgvieira disse...

O general Alcazar, diria o mesmo !

Unknown disse...

Concordo com Manuel Tomaz mas também concordo com ambos os motivos invocados pelo Francisco, até porque sou canhoto e fico sempre a exibir a marca da chávena - de chá porque não tomo café - a quem comigo bebe. Fico a perder o melhor lado de verdadeiras obras de arte, como as chávenas do Florian, em Veneza. Espero que ainda sejam as mesmas de há uns anos.

Um abraço

JPGarcia

Isabel Seixas disse...

Teve piada.

Poder é isto...

Na 4ª feira, em "A Arte da Guerra", o podcast semanal que desde há quatro anos faço no Jornal Económico com o jornalista António F...