quinta-feira, novembro 19, 2015

Vila Real


Ontem, regressei à Gomes, à Pastelaria Gomes, em Vila Real. Não para um covilhete, uma fatia de bola de carne ou uma crista de galo. Foi muito interessante ver a Gomes bem cheia, com gente até à porta, para a apresentação de um livro, apesar do frio e húmido fim de tarde. 

O lançamento fez-se sob a mão do Alfredo Branco, um velho amigo pessoal que, com devoção e na busca de novos caminhos, teima sempre em projetar essa grande instituição vilarealense que é a sua Livraria Branco. Sabe bem ver unidos por uma iniciativa cultural dois nomes que honram o comércio de Vila Real.


4 comentários:

António Azevedo disse...

A AXA já tomou conta de umas quintas e adegas aqui no Douro mas a Gomes parece-me que também é ainda da família, e resiste como a Branco!
O que é bom lá vai aguentando… até onde pode!...
antonio pa

Luís Lavoura disse...

"vilarrealense" com dois R

ARPires disse...

Dois verdadeiros templos, o gastronómico e o literário ou livreiro.
Quanto ao primeiro tenho saudades de um, dois pedaços de bola de carne...

Manuel do Edmundo-Filho disse...

O que é uma pena, e confrangedor, é ver o deserto que é hoje a rua “Direita”… O “Dolce Vita” acabou com a vida e com a alma do centro histórico da “Bila”. Salva-se a Gomes e pouco mais. É uma pena.

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...