São sempre uma ruína para mim os encontros com o António-Pedro Vasconcelos. “Receita-me” livros, com um ar tão imperativo e convincente que acho que os não posso perder. Fiado no seu conselho, compro-os, na esperança de que irei ter tempo para os ler. A verdade é que ele quase sempre acerta.
quarta-feira, outubro 13, 2021
Receitas
São sempre uma ruína para mim os encontros com o António-Pedro Vasconcelos. “Receita-me” livros, com um ar tão imperativo e convincente que acho que os não posso perder. Fiado no seu conselho, compro-os, na esperança de que irei ter tempo para os ler. A verdade é que ele quase sempre acerta.
Seitas
“Com a Pide não se brinca!”
terça-feira, outubro 12, 2021
E a Diana?
segunda-feira, outubro 11, 2021
Ucronia
Por alguns anos, existiu na praia do Ourigo, na foz do Douro, um restaurante muito agradável, chamado Shis. A estrutura era em madeira. Um dia, o mar invadiu o espaço e o restaurante teve de fechar.
“Observare”
Esta semana, sob a moderação de Pedro Bello Moraes, o trio habitual do “Observare” - Luís Tomé, Carlos Gaspar e eu - discutiu as tensões em torno de Taiwan. No que pessoalmente me tocou, analisei as decisões europeias sobre os Balcãs Ocidentais, o surgimento de Éric Zemmour nas pré-candidaturas às eleições presidenciais francesas de 2022, bem como o funcionamento da alternância política na democracia de S. Tomé e Príncipe.
Nobel
Onde?
Não deixa de ter alguma graça a preocupação de Nuno Melo de que o congresso do CDS não coincida com o congresso do Chega. Será receio de que alguém tenha o dom da ubiquidade?
CDS
IVA
Há dias. A senhora falava ao telefone, dentro do balcão da loja, para uma amiga: “Ai achas que ainda estou ’na casa dos quarenta’? Ó filha, quem me dera! Pois fica sabendo: eu cá tenho 28 mais IVA…”
domingo, outubro 10, 2021
Obrigado, Zé!
A doutrina continua a não ser pacífica em torno da origem do cognome de “Bomba”, que lhe é carinhosamente dado pelos amigos. A ideia de que isso possa derivar do recorte físico a que os frequentes ágapes, com o tempo, possam ter conduzido o seu apolíneo perfil, está há muito afastada. Porque sim, pronto!
sábado, outubro 09, 2021
Notícias de Alcácer
Todos tão amigos!
sexta-feira, outubro 08, 2021
Seinfeld
Nunca me tinha apercebido de que os episódios da série Seinfeld eram tão curtos. Agora na Netflix, tenho-os visto “a eito”. Aquilo é de um imenso primarismo de realização, mas é magnífico! Ainda não surgiu o “mau” do Newman, única hipótese de eu me reconciliar com os Correios. Mas o meu personagem de eleição, bem acima de qualquer outro é Kramer.
Nazis
Livro
McCann
quinta-feira, outubro 07, 2021
Racismo
Na diplomacia, no estrangeiro, herdamos relações sociais. À volta das embaixadas, de todas as embaixadas, em todos e de todos os países, pululam figuras que, por uma qualquer razão do passado, fazem parte da chamada “lista social” da casa.
Um erro desnecessário
quarta-feira, outubro 06, 2021
“A Arte da Guerra”
Pode ver o programa aqui.
terça-feira, outubro 05, 2021
Uma pergunta polémica
segunda-feira, outubro 04, 2021
Abstenção
Futebóis
domingo, outubro 03, 2021
Desagravo da Bordúria
… e as Serras
“Observare”
Sob a moderação de Pedro Bello Moraes, Carlos Gaspar, Luís Tomé e eu falámos, no “Observare” desta semana, do futuro político da Alemanha e do “namoro” entre a Turquia e a Rússia.
sábado, outubro 02, 2021
“Portugal no Mundo”
Pode ver clicando aqui.
A capa
sexta-feira, outubro 01, 2021
Expo Dubai
quinta-feira, setembro 30, 2021
O fenómeno Zemmour
Nos anos em que vivi em França, assistia, com regularidade, a um animado e interessante programa televisivo semanal, com entrevistas e debates, intitulado “On n’est pas couché”. Por ali passava tudo quanto “estava na berra”, da política à literatura, do teatro ou cinema à música. O programa tinha então dois comentadores residentes, que liam e analisavam, de forma muitas vezes cáustica, mas sempre inteligente, os livros que iam saindo, o comportamento das figuras da política, etc. Durante alguns anos, o dueto foi constituído por Éric Naulleau e Éric Zemmour (depois, foram variando).
Nollau era ensaísta e editor, com uma visão de esquerda, mas frequentemente muito crítica para a própria esquerda. Zemmour era jornalista e autor de vários livros, extremamente conservador e soberanista. Mais tarde, criaram, em outra estação, um programa intitulado “Zemmour & Naulleau”. Eram ambos figuras brilhantes, por muito polémicas que as suas opiniões fossem.
Com o regresso a Portugal, perdi de vista Naulleau, mas cada vez tenho ouvido falar mais de Zemmour, embora nem sempre pelas melhores razões. As suas posições foram-se tornando mais extremadas, algumas foram lidas como xenófobas e mesmo racistas, o que levou a condenações judiciais e ao seu afastamento de vários órgãos de comunicação.
Mais recentemente, Zemmour surgiu na vida política francesa como um possível candidato à presidência da República. Um livro que lançou, “La France n’a pas dit son dernier mot”, na sequência de vários outros que foram imensos êxitos editoriais, está a ser visto como uma possível rampa de lançamento para o Eliseu. Zemmour é hoje um fenómeno de que toda a França fala.
Há sondagens que o creditam com 11-14 % de intenções de voto, já muito próximo da candidata do “Rassemblement National” (antigo “Front National”), Marine Le Pen. Mas o grande embaraço parece estar a atingir o campo político da direita tradicional, o partido “Les Républicans”, antes liderado por Nicolas Sarkozy e, depois, por François Fillon (ambos hoje a braços com a Justiça), atravessado uma luta fratricida para escolher um candidato para o representar nas eleições presidenciais de abril/maio de 2022. O discurso de Zemmour, que chega a reivindicar-se do gaulismo, parece estar a fazer o seu caminho no eleitorado desse setor conservador.
Zemmour é demasiado elaborado para poder ser tido como uma espécie de Trump “à francesa”. Mas a sua postura, chauvinista, abertamente anti-islâmico, tradicionalista e com apelo ao saudosismo identitário, tem um acolhimento potencial que está a baralhar os dados da política interna francesa.
“A Arte da Guerra”
No “ A Arte da Guerra” desta semana, falo com António Freitas da Costa sobre as perspetivas políticas na Alemanha depois das eleições legislativas, os pontos mais salientes dos discursos na Assembleia Geral da ONU e as recentes movimentações político-militares na Coreia do Norte.
quarta-feira, setembro 29, 2021
terça-feira, setembro 28, 2021
Uma memória do 28 de setembro de 1974
Depois da derrota política sofrida no dia 28 de setembro de 1974, o general António de Spínola, presidente da República, na ressaca dos acontecimentos e das manifestações desse dia que ficou histórico, tinha convocado o Conselho de Estado para 30 de setembro. Foi anunciado que, nessa ocasião, faria uma comunicação ao país pela televisão e rádios, diretamente de Belém.
segunda-feira, setembro 27, 2021
Democracia
Ontem, as cores políticas que são as minhas tiveram algumas vitórias e derrotas. Bastantes mais vitórias do que derrotas. Senti algumas dessas vitórias como muito reconfortantes, mas devo confessar que tive uma derrota que muito me custou. A perda da Câmara de Lisboa para uma coligação que, ideologicamente, está nos meus antípodas, é um momento de tristeza que não posso nem quero esconder.
Fiz parte da Comissão de Honra do meu amigo Fernando Medina nas duas eleições que disputou. Fi-lo convictamente, porque considero - pelos vistos, ao contrário de uma maioria dos votantes de ontem, nesta minha cidade - que ele foi um excelente presidente da Câmara de Lisboa. É um homem e um político de uma grande seriedade e com um elevado sentido de serviço público. Deu tudo a Lisboa e dedicou-se ao seu trabalho com todo o empenhamento. Os lisboetas tiveram outra leitura das coisas, o que temos de respeitar. Como referi no início deste texto, a liberdade de escolha, a cada instante, é a grande virtualidade da democracia.
Os votantes lisboetas optaram por Carlos Moedas, figura que eu, equivocadamente, julguei ser um erro de “casting”, para o exercício deste cargo em particular. Como sempre afirmei, foi um excelente Comissário Europeu, é uma pessoa de bem e um amigo que prezo. Ele sabe que a sua vitória não me deixou feliz, como também sabe que é com grande sinceridade que, a bem de Lisboa, ao felicitá-lo, lhe desejo as maiores felicidades no seu trabalho nos tempos que terá pela frente.
A vida continua.
domingo, setembro 26, 2021
A sério
Lembrando
Tvês
Unir as nações
Muitas pessoas se interrogam sobre a razão pela qual, todos os anos, em setembro, chefes de Estado e de governo, ministros e suas comitivas rumam para Nova Iorque, para a Assembleia Geral das Nações Unidas. Sabe-se que alguns, ”de fora”, acham aquilo um espetáculo dispensável, uma “feira de vaidades” sem sentido, uma perda de tempo e dinheiro.
Votem!
“Observare”
Com Luís Tomé e Carlos Gaspar, sob a moderação de Filipe Caetano, abordei, no “Observare” desta semana, na TVI 24, o acordo estratégico dos EUA com o RU e a Austrália, as perspetivas para a vida política alemã depois das eleições de hoje e a importância da Assembleia Geral da ONU. Pela minha parte, falei ainda das tensões em quatro países do Magreb e as novas ofertas americanas de vacinas anti-Covid.
Pode ver aqui: https://tviplayer.iol.pt/programa/observare/5f998d910cf203abc5a
sábado, setembro 25, 2021
Reflexão
sexta-feira, setembro 24, 2021
Vila Real
quarta-feira, setembro 22, 2021
“A Arte da Guerra”
“A Arte da Guerra”
Hoje, às 19 horas, em “A Arte da Guerra”, nas plataformas do “Jornal Económico”, falo com o jornalista António Freitas de Sousa sobre o novo acordo estratégico entre os EUA, o Reino Unido e a Austrália, as eleições legislativas na Rússia e a aparente tendência para o regresso ao poder da social-democracia em países nórdicos.
terça-feira, setembro 21, 2021
O que dou
Notícias da terra
Uma pega de uma gralha
segunda-feira, setembro 20, 2021
A utilidade marginal das imagens
Em 2017, fiz ver por escrito à CMTV que era uma desnecessária e preguiçosa atitude, sempre que aquele canal fazia uma peça sobre reformas ou pessoas idosas, apresentar umas imagens captadas no Jardim da Estrela, em que surgia Rui Mário Gonçalves à conversa com José-Augusto França. Creio não ter tido o menor êxito.
domingo, setembro 19, 2021
A conterrânea de Steinbroken
sábado, setembro 18, 2021
José-Augusto França
Há coincidências do diabo! Há dois dias, depois do jantar, saído do Grémio Literário, depois de charlar com um amigo para umas dezenas de pessoas, sobre o diplomata que Eça de Queirós também foi, veio-me à memória, de repente, José-Augusto França. Que seria feito dele? Sabia que estava doente, há já bastante tempo, algures em França, onde vivia.
Steinbroken
Cruzei-me com ele à saída do Panteão, sob a chuva infernal desta manhã. Descia, ligeiro, em direção de Santa Apolónia. A cara, que olhei de ...