Nestes momentos de crise, em que uns se engalfinham contra os outros, o CDS chega a dar a impressão de que tem por lá muita gente. Infelizmente para a democracia portuguesa - digo isto com a maior sinceridade -, não tem!
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Bernardo Pires de Lima
Leio no "Expresso" que Bernardo Pires de Lima vai para Bruxelas, reforçar a equipa de António Costa. É uma excelente notícia. O pr...
5 comentários:
Infelizmente "para a democracia portuguesa" porquê?
Compreendo que o Francisco gostasse que o CDS tivesse mais gente por isso causar divisão na direita e dessa forma favorecer o PS. Agora, "para a democracia portuguesa" não vejo qual seja a utilidade do CDS.
Não conseguem passar a mensagem e os votantes já há uns anos vão-se encaminhando para os novos partidos.
Infelizmente para a Democracia, Luís Lavoura, porque o projecto político do CDS representava uma Direita bastante mais civilizada do que os do Chega! ou da IL. Bastante mais civilizada e bastante mais adulta, note-se...
Jaime Santos, em democracia todas as tendências políticas podem e devem ter partidos políticos que as representem, incluindo aquelas que você considera pouco civilizadas. Não é democrático suprimir partidos políticos que se considera menos civilizados para os substituir por outros alegadamente mais civilizados.
Jaime Santos
o projecto político do CDS representava uma Direita bastante mais civilizada do que os do Chega! ou da IL
Como muito bem foi observado ontem de manhã num programa de comentário da rádio Observador, o problema do CDS é que ele era constituído por uma mistura instável de indivíduos, predominantemente rurais, que detestam os ciganos e o rendimento mínimo (tipo Paulinho das Feiras), e outros indivíduos, predominantemente urbanos, que são liberais. Ou seja, o CDS não tinha uma ideologia nem um projeto político definidos (aliás, tal como o PSD), antes ele era uma mistura incongruente de indivíduos que na verdade são Chega! com outros indivíduos que de facto são IL.
Portanto, a sua frase está errada no seu ponto mais básico: o CDS nem sequer tinha (ou tem) qualquer projeto político.
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