sexta-feira, outubro 08, 2021

Trotinetes


Vai ser preciso que morram, em acidentes, alguns passeantes de trotinetes elétricas para que soe o alarme de que não é possível continuar a ter gente a circular irresponsavelmente por ruas, passeios e passadeiras, sem seguirem a menor lei, às vezes com penduras e sempre sem capacete.

9 comentários:

João Nobre disse...

Concordo inteiramente!

Manuel disse...

Espero não ser uma das vítimas. Já fiz mais de 1000 Km na minha e sempre com respeito pelas regras do trânsito e pelos outros utentes da via; mas não uso capacete tal como não usam capacete as pessoas que correm na via pública - as velocidades são semelhantes.

JPGarcia disse...

Caro Francisco,

Isso mesmo. Aplica-se também as bicicletas que circulam na rua e nos passeios quando há ciclovias mesmo ao lado. Para já não falar das motas dos fornecedores de comida que são um perigo público. No outro dia foi um martírio descer a rua de São Bento. Fui ultrapassado simultaneamente por duas criaturas dessas, uma pela esquerda e outra pela direita, enquanto subia em contramão uma dessas trotinettes. Para quando teremos legislação?

Um abraço

JPGarcia

José disse...

O JPGarcia eventualmente será uma daquelas pessoas que clama por leis para tudo, só para, de seguida reclamar que elas não são cumpridas, que ninguém as faz cumprir e que tudo isto só acontece porque estamos num país do terceiro mundo...

Já acabaram com a legislação que proibia as pessoas de caminharem na rua com auscultadores? Se bem me lembro saiu pouco depois de aparecerem os primeiros Walkman - esse perigo para a Humanidade e que esteve na origem de tantas desgraças.

Jaime Santos disse...

Manuel, não é ironia, mas como é que se trava uma coisa dessas ou se desvia de um obstáculo? Nunca estive em cima de uma (a coisa mais sofisticada de duas rodas que já conduzi foi uma bicicleta).

É tão fácil ou difícil de o fazer como quando alguém corre na rua?

Curiosamente, uma boa parte dos condutores de trotinete elétrica que tenho visto aqui no Porto usam capacete...

Manuel disse...

Caro Jaime Santos, também uso bicicleta e tenho consciência das diferenças. Sinto-me menos seguro na bicicleta e nela sinto a necessidade do capacete pois carrego na pele os efeitos de aparatosas quedas. A minha trotinete (e presumo que as demais) é extremamente estável porque o centro de gravidade é muito baixo. A travagem é muito eficiente (tem ABS) e como estamos em pé, a sensação é muito semelhante a uma situação de corrida, ou passo rápido, com a vantagem de uma travagem mais rápida e eficaz.
Tenho 55 anos e uso a trotinete com muita freqência para as deslocações para o meu local de trabalho ou para lazer. Não sou um fundamentalista destas coisas e o meu outro veículo é um "anti-ecologista" todo-o terreno.
No fundo, como em tudo na vida, o bom senso é o melhor conselheiro.

A.B. disse...

As trotinetas eléctricas são veículos motorizados, e há regras. Por qualquer mistério não as aplicam - não têm piscas, luzes de stop, matrícula, seguro…

Jaime Santos disse...

Se o seu 'todo-o-terreno' for um híbrido não é tão anti-ecologista como isso :) ...

Luís Lavoura disse...

O problema das trotinates elétricas não são os trambolhões que dê quem anda nelas. O problema é o sério perigo que elas constituem para os peões.

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