domingo, outubro 31, 2021

Outono em Vila Pouca


Cabrito, castanhas, javali, cogumelos. O menu, sazonal, andava por estas coisas. Claro que a posta de vitela também estava ali ao lado e até se provou uma alheira, para picar, antes da chegada das coisas mais substanciais. Para dar lastro líquido, escolhi um reserva de Arcossó, terra da minha bisavó. Tudo estava mais do que excelente, mas, se me permitem um destaque, a sopa (um “velouté”) de castanhas e míscaros era de comer e chorar por mais. Ainda olhei o bolo de castanha, mas não quis fazer mais uma asneira, embora, como diz um amigo, só se vive uma vez e esta é a última, ao que consta.

Que bem que se continua a comer na casa da família Machado, no restaurante Costa do Sol, no hotel Aguiar da Pena, em Vila Pouca de Aguiar!

4 comentários:

jose matos disse...

O Senhor Embaixador não será nada lambão, não senhor...

Flor disse...

Não saberia por onde começar... E a dieta onde fica? Em casa, claro. Uma facadinha a mais não fará mal. ;)

Luís Lavoura disse...

Eu diria que o consumo de cogumelos nunca foi tradicional em Portugal, nem mesmo em Trás os Montes. Posso estar enganado, mas creio que todos os cogumelos consumidos neste festival vieram de modernas estufas, onde quem os cultivou aprendeu a técnica para o fazer em França ou na Suíça.

septuagenário disse...

Os transmontanos, ou pelo menos certas regiões são muito conhecedores e consumidores de cogumelos selvagens.

Nem haverá outros tão dedicados a esse produto quanto os transmontanos (desde o Minho ao Pico)

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