Imagino que a evocação do Luís tenha sido sentida, mas acho que deve ter sido igualmente divertida, como sei que ele gostaria, como iria bem com o seu sorriso e o seu humor.
Posso imaginar que terá havido umas palavras do Jacinto, que o Zé Fernandes tenha trazido a tia Vicência, lá de Guiães, de certeza que o Pimenta subiu da estação, que o Silvério deixou os compromissos em Castelo de Vide para se juntar ao ato e que o Melchior (que, ao que consta, anda de candeias às avessas com o Grilo) tinha a quinta arrumada a preceito. Disseram-me (mas “vendo-a” como me a venderam) que, de Lisboa, veio o chefe das Cortes e que até um poeta, que em horas ocupadas exerceu ofício como diplomata de mérito, se juntou à ocasião.
Desta vez, dizem-me, não terão sido servidas favas. Será que, nos almoços antes do evento, terá sido servido bazulaque? O que é o bazulaque? Não me digam que não sabem?
Tenho pena, repito, de ter estado ausente desta evocação do Luís Santos Ferro. É melhor assim: a mim também não me apetecia dizer-lhe adeus.
* (A expressão é do Jacinto, quando o comboio que o trazia de Paris chegou a Portugal).
1 comentário:
Mais uma vez OBRIGADO por tão simpática e rica partilha sobre a provável . Eu não conheci mas conheci Jacinto e conheço Tormes...
António Abreu
Enviar um comentário