terça-feira, abril 21, 2020

Para alguém embrulhar


14 comentários:

Joaquim de Freitas disse...

Deixe que embrulhe, Senhor Embaixador...

Os Repórteres Sem Fronteiras são uma ONG falsa que induz em erro os meios de comunicação social com as suas informações escolhidas.
Os ecrãs da CIA pouco opacos que alimentam a RSF em dólares: o Center for a Free Cuba e o National Endowment for Democracy (NED) através da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID).

Dois personagens desta organização: o activista Otto Reich, que trabalhou como chefe da CIA, e John Negroponte, um antigo embaixador no Iraque ocupado, que até ao início de 2007 era o chefe de todos os serviços secretos dos EUA.

Eis outro patrocinador: o Instituto da OPEN SOCIETY INSTITUTE do bilionário e magnata dos media internacionais George Soros, amigo pessoal de Bush..e dos EUA.

Quem não conhece o seu zelo pelo trabalho contra os países pobres que o Império quer submeter e o seu silêncio sobre os efeitos da financeiraização da imprensa nos países ricos.

E a sua inclinação para esquecer os "estragos colaterais”" do Exército dos EUA, isto é, alguns crimes de guerra, e o seu "esquecimento" na contabilidade dos jornalistas que são vítimas do mesmo. Que o Tribunal Internacional da Haia queria julgar, mas que as leis americanas nao permitem.

E a “compreensão” de Colin Powell pora esta ONG num relatório volumoso que detalha os acordos de gestão previstos, sob o protectorado dos EUA, de um país latino-americano previamente visado pela RSF.
RSF é , portanto, uma associação humanitária ou braço de comunicação europeu da CIA e falcões do Pentágono.

Eleito com os votos da extrema direita em Béziers, Robert Ménard , secretario geral e um dos fundadores do RSF é um “racista sem fronteiras.” Foi chamado a tribunal por ter procedido à contagem de estudantes muçulmanos na sua comuna, da qual é Maire.

Curiosamente, neste mapa, a Arabia Saudita beneficiou da cor amarela - "Parcialmente vigiada" . Mas é verdade que esquartejar um jornalista no seu Consulado em Istambul, nao faz da Arabia Saudita um estado criminoso, porque é um estado amigo e aliado e muito rico em petroleo e dolares...que escorrem por vezes na caixa de RSF.

Joaquim de Freitas disse...

Senhor Embaixador: Confundi o amarelo com o preto. A Arabia Saudita esta com a boa cor. Apresento as minhas desculpas.

Anónimo disse...

Bem, Embaixador, eu confesso que tenha imensa dificuldade em classificar grande parte do exercício praticado sob o chapéu de chuva jornalístico como de "liberdade". A Liberdade implica sempre algum grau de responsabilidade, penso eu. Não faço ideia como é que isso se conjuga com o sensacionalismo militante ( para dizer o mínimo ) que grassa por aí. Nem com a promoção de agendas escondidas com rabo de fora. Mas se com "liberdade de imprensa" se quer significar apenas a ausência de censura, nada a dizer. De facto a censura não é nenhuma. Nem sequer dos consumidores de informação, que engolem praticamente tudo o que lhes impingem sem um gemido de protesto.

MRocha

Luís Lavoura disse...

Agora com a crise a imprensa irá toda à falência. Será a liberdade do túmulo.

Anónimo disse...

Eles querem lá saber disso, para eles está tudo mal!
Ainda há pouco, no jornal da tarde da RTP, lá estiveram os três da vida airada ( o da ordem, a da ordem e o do sindicato) a injectar veneno por todo o lado que eu tive de desligar o aparelho.

aamgvieira disse...

O Sr.Freitas deve ser dos Hell Angels, só pode !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Anónimo disse...

Uma coisa é a "liberdade para escrever", informar, noticiar, os factos de que têm conhecimento e emitir as suas genuínas opiniões ... sem serem sancionados (directamente) pelo poder político ou deixar de ser oportunisticamente remunerados.
Outra coisa é "liberadade para escrever", desinformando, o que têm que escrever se quizerem manter o emprego e a porta aberta.
Afinal ambas são "freedom of the press", não é?.

Anónimo disse...

O Sr. Joaquim Freitas é mesmo um tipo extraordinário. Não sei porquê, faz-me lembrar aquela antiga série televisiva "Os Marretas".

Joaquim de Freitas disse...

Anonimo de 21 de abril de 2020 às 19:34 : Hà meio século que nao vivo em Portugal..O que é isso, dos "Marretas"? So para ver de que género de cultura se trata...

Anónimo disse...


Caro Joaquim Freitas

Os marretas era uma série inglesa, bem humorada, em que participava o anónimo das 19:34 ao lado da Piggy.

Continue, já que o Sr. Embaixador não deixando de ser um homem de elevada cultura tem alguma coisa a aprender consigo.

Pela minha parte, obrigado por vir a este espaço.

João Pedro

Anónimo disse...

João Pedro, os Marretas eram uma série AMERICANA. Desculpe lá o mau jeito.

Anónimo disse...

Reparem que o Freitas tornou este "post" (que visava mostrar que Portugal está entre os melhores), em mais um dos seus vómitos anti-americanos.

A comunada fica toda doisa com estas coisas. Ainda por cima pintaram a Rússia de vermelho. Aquilo fez-lhes o coração ficar aos saltos - toda aquela imensidão vermelha...

Portugalredecouvertes disse...


Será que se esqueceram de pintar Portugal ?!
eh eh eh
sou mazinha até temos grande quantidade de jornalistas super simpático(a)s e talentosos!

Anónimo disse...

A liberdade de expressão depende hoje tanto ou mais da internet e das redes sociais do que dos media tradicionais, que são aqui os que servem de base à avaliação, que é feita por jornalistas.
Mas é bom estarmos, em matéria de liberdade de imprensa, na companhia dos países escandinavos, Irlanda, Alemanha, Benelux, Costa Rica e Nova Zelândia. Sem esquecer a Gronelândia, onde há pouca gente, mas faz um vistaço no mapa.
Para um país como o nosso, onde a lei da rolha imperou durante meio século, estamos de parabéns. Mas que ainda há por aí bastante rolha, há.
Z. B.

Poder é isto...

Na 4ª feira, em "A Arte da Guerra", o podcast semanal que desde há quatro anos faço no Jornal Económico com o jornalista António F...