sábado, junho 19, 2021
Guterres
sexta-feira, junho 18, 2021
A sorte de Biden
Quando se observa a conflitualidade que atravessa o Congresso americano, surgem dúvidas sobre se Joe Biden conseguirá concretizar a ambiciosa agenda legislativa que anunciou. Os dias que se vivem no Senado, bem como a linguagem crispada que teima em não abandonar o debate político, mostram a persistência de um entrincheiramento pronunciado, que quase não deu um “estado de graça” legislativo mínimo ao novo presidente.
quinta-feira, junho 17, 2021
“A Arte da Guerra”
Pode ver aqui.
quarta-feira, junho 16, 2021
Viena
Passaram quase duas décadas sobre o dia em que a vida fez com que eu tivesse vindo viver para Viena, por mais de dois anos. Disse “vindo” e não “ido”, porque aterrei há poucas horas em Viena, para uma tarefa diplomática pontual, para a qual fui convidado e que aceitei com muito gosto. E também escrevi que foi a “vida” que então me enviou para Viena porque, na realidade, não foi a minha vontade que determinou esse destino.
terça-feira, junho 15, 2021
Francisco Mantero
Não vou por aqui desenvolver o currículo do Francisco Mantero, que o Google nos traz, com pormenor. Conheci-o melhor nos idos de 80, quando os dois trabalhámos, por alguns anos, na área da “cooperação para o desenvolvimento” - um tema que sempre muito nos mobilizou. Antes, tinhamo-nos já cruzado em Angola, num jantar na residência do António Pinto da França.
O Francisco era um homem que dedicou grande parte da sua vida às questões africanas, em especial no setor empresarial. Ia muito a Paris, onde cooperava com a OCDE e onde nos vimos por mais de uma vez. Culto e muito bem preparado intelectualmente, com opiniões fortes, era um magnífico conversador, com histórias deliciosas, fruto de uma vida muito interessante. Quer o Francisco Falcão Machado quer eu apreciávamos, em especial, a leitura crítica que o Francisco Mantero fazia de certas figuras da nossa carreira diplomática, área que ele, por artes que nunca entendi, conhecia ao detalhe.
Tenho muita pena de ter perdido a minha já longa amizade com o Francisco Mantero, a cuja família deixo os meus sentimentos.
Agora, desafio o Francisco Falcão Machado para que nos encontremos num almoço, a dois, num tributo póstumo ao nosso amigo homónimo. O mundo está perigoso!
Portugal é isto!
segunda-feira, junho 14, 2021
Diplomacia é isto!
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Adeus, Holanda!
Ontem, muita gente terá achado estranho que o país a que sempre se habituou a chamar Holanda fosse insistentemente designado por Países Baixos, por ocasião do (excelente) jogo com a Ucrânia, para o Europeu de futebol.
domingo, junho 13, 2021
Pelo Alvão e por algumas mesas ali à volta
sábado, junho 12, 2021
Irresponsabilidade
Marco Maciel
sexta-feira, junho 11, 2021
Alberto Laplaine Guimarães
quinta-feira, junho 10, 2021
“A Arte da Guerra”
Pode ver aqui.
quarta-feira, junho 09, 2021
Mensagem de Lisboa
Contaram-me hoje, em confidência, mas recuso-me a acreditar: parece que há gente que não conhece ainda a https://amensagem.pt/. Alguém disse: “É por não se pagar!”. Se calhar…
terça-feira, junho 08, 2021
Mistérios do blogue
“Ajuda, precisa-se”
Não sou de cá
Pode ser lida aqui.
segunda-feira, junho 07, 2021
“Observare”
Pode ver aqui.
domingo, junho 06, 2021
Tempos de antena
Cozinha sem apelido fino
Há uns anos, o meu amigo Rui Vieira Nery editou um belo e já clássico texto sobre o tempo em que as cozinheiras se chamavam “Adozindas” e não tinham apelidos de “socialite”.
Dedicatória
sábado, junho 05, 2021
Festas
Nas festas de Santo António e São João, fique em casa. Assim evita ir conhecer S. Pedro pessoalmente...
Frase
Pê Ésse
A manifestacão
sexta-feira, junho 04, 2021
Patriotismo e patrioteirismo
Incómodo
quinta-feira, junho 03, 2021
O triângulo
quarta-feira, junho 02, 2021
A vida da RTP
A partir de ontem, a RTP passou a ter uma nova administração. Preside ao Conselho de Administração Nicolau Santos, um jornalista credenciado, com anteriores cargos de elevada responsabilidade desempenhados em órgãos privados e públicos de comunicação social. Compõem ainda a administração Hugo Figueiredo e Ana Dias Fonseca, que já integravam a anterior administração, a qual, nos últimos seis anos, havia sido chefiada por Gonçalo Reis.
“A Arte da Guerra”
O “estado da arte” na Síria, as consequências das eleições legislativas em Chipre e as tensões em Espanha, em face da nova situação política na Catalunha.
Veja aqui.
terça-feira, junho 01, 2021
Política paga
Quem os levasse para a lavoura!
A Malta do Chipre
A diplomacia e as touradas
As touradas são uma questão que, claramente, divide o país, como agora, uma vez mais, se está a ver. Não é uma tema esquerda-direita, porque conheço muito boa gente de esquerda que adora uma boa "faena" e figuras conservadoras que detestam a "festa brava".
O “Ribas”, na Ericeira
segunda-feira, maio 31, 2021
A direita
Chega de ambiguidade
domingo, maio 30, 2021
As aparências podem iludir
Culpa rósea
Raspa o pobre
Chega de democracia
Copianço
Para grunho, grunho e meio!
Descubra as diferenças
Guerra nossa
Ai ia?!
sábado, maio 29, 2021
“Observare”
Bolas
sexta-feira, maio 28, 2021
Recordando Salazar
Há pouco, numa velha pasta com papelada, encontrei um projeto de artigo que, em fins de 1970, tinha preparado para o jornal de Vila Real, “A Voz de Trás-os-Montes”.
O diretor desse jornal da diocese, o padre Henrique Maria dos Santos, aceitava, com grande generosidade, desde 1968, textos que eu lhe enviava de Lisboa, onde vivia. De início, todos os artigos eram publicados. Depois, com o tempo e com certas “ousadias” da minha parte, constatava que alguns textos “caíam”. O padre Henrique explicava-me que o censor local, o capitão Medeiros, andava cada vez mais “de pé atrás” face àquilo que aparecia subscrito por mim. É que já tinha levado uns “apertões”, de “lá de cima, de Lisboa”, por ter caído em algumas “habilidades” minhas.
O texto que agora encontrei, tem uma nota manuscrita, à margem, de que foi “censurado pelo Medeiros, segundo me disse o padre Henrique”. O artigo não trazia nada de especialmente gravoso para o regime e tratava corretamente o “presidente do Conselho”, Marcello Caetano. Porém, ao referi-lo, eu “esclarecia” que ele era a pessoa “que substituiu António de Oliveira Salazar, um académico de Coimbra que, como os mais velhos ainda terão na memória, chefiou o governo do país por algum tempo”... Salazar tinha morrido cerca de três meses antes!
Uma obviedade daquelas era demais para o pobre do Medeiros!
Passos perdidos
quinta-feira, maio 27, 2021
“A Arte da Guerra”
Esta semana falamos do destino do acordo de investimento UE-Índia, do conflito entre a Espanha e Marrocos e da situação grave que envolve a Bielorrússia.
Pode ver aqui.
quarta-feira, maio 26, 2021
Bielorrússia
O MEL visto por um zangão
- O MEL, em especial graças a algumas das estrelas convidadas, terá ficado aquém das expetativas de agregação da direita. Mas fiquem atentos: vai vir aí uma revoada de textos, em especial no “Observador”, a fazer “damage control“, explicando que a culpa, como não podia deixar de ser, acaba por ser da esquerda!
- O Dr. Rui Rio afirma, com regularidade que o PSD não é um partido de direita. Mas vai ao evento do MEL, onde sabe que vai encontrar os PSD tresmalhados que criaram o Chega e o IL, tentando evitar que alguns mais lhe fujam para essas alas. Não acho que vá ter muita sorte. Nem eu, nem, ao que parece, David Justino.
- É pena que a Europa, que está no título do MEL, seja, manifestamente, o parente pobre dos debates.
- O MEL parece estar a ser uma inestimável exposição de um setor político onde, em algumas áreas, se sente um claro desespero pelo afastamento do poder. Preocupante, e espero que também para muitos participantes, é a emergência de alguma condescendência para com o autoritarismo, passado ou futuro.
- Sempre me pareceu natural este encontro das direitas. É mesmo politicamente saudável que partilhem um debate sobre o país e nos digam o que pensam. Convidarem ou não o Chega, também é lá com eles. Connosco fica apenas o direito de avaliar quem se sente bem na companhia de quem.
- Confesso que temo telefonar a alguns amigos que estiveram no MEL, perguntando-lhes se se sentiram confortáveis em todos os momentos do evento.
"Então e o ... ?"
Agora, parece que anda na moda. Fala-se ou escreve-se sobre um determinado assunto e é certo e sabido que aparece logo um fabiano a dizer: ...