Não sendo da paróquia, é talvez essa a razão por que não entendo quem reza ou se benze por ocasião de um jogo de futebol. Como é que “lá em cima” alguém vai facilitar a decisão num sentido ou noutro, se as preces, em princípio, se “empatam” nos seus efeitos? Não é para perceber? Pronto, já percebi.
4 comentários:
Cada um tem a sua fé, se ele até há quem acredite que somos todos livres e iguais? A e Afora os dementes, desassisados e lunáticos nos quais se calha me começo a incluir !á cause" dos anos.
Eu que sou da paróquia, também digo, benzeduras destas, ou as grandes rezas do Scolari têm mais de superstição do que de Fé. Adaptando o título de uma bela canção do saudoso Cazuza: Faz parte do show.
No final dos anos 50, havia um só futebolista na primeira divisão que se benzia em campo: era o Serafim do Boavista. O gesto destoava porque era o único. Hoje em dia é uma chusma. O progresso está sempre em desconstrução.
Houve um selecionador nacional, agora, parece, que candidato autárquico, no norte, que, antes dos jogos da seleção que orientava, colocava, atrás da porta uma "réstia" de alhos para lhe dar sorte no jogo. Aqui está, outra variante das rezas. A fé é que nos salva.
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