Donald Trump foi suspenso do Facebook, como, creio, o tinha sido do Twitter. O que penso do cavalheiro não me leva a simpatizar minimamente com a ideia de que vivemos numa sociedade em que uma empresa de comunicação, sem uma ordem judicial, decide o que se pode ou não publicar.
3 comentários:
E os cancelamentos de utilizadores nos comentários do jornal Público, também o incomodam? É que isso é uma coisa que nos diz certamente mais respeito do que o FB e o Trump. Experimente abrir uma conta no Público e dizer algo que não agrade aos censores populares e logo vê o que lhe acontece, de acordo com as regras do jornal...
Boa noite.
Não é preciso abrir conta num jornal e dizer algo que não se coadune com o politicamente correcto desse jornal.
A censura já chega ao ponto de se misturar com falta de educação.
As pessoas civilizadas e educadas, relativamente a quem lhes submete alguma coisa para apreciação, têm o dever de responder que, na sua legítima ponderação, o texto é considerado ou fraco, mesmo mau, ou aceitável e interessante para publicação.
António Cabral.
Pois eu cá acho que num espaço de uma qualquer empresa, esta pode decidir deixar ou não publicar o que quiser e bem entender. Os serviços que o Facebook ou o Twitter prestam são, ainda por cima, gratuitos.
O mesmo se passa com quem tem um blog. Quando tive um, tive que censurar por diversas vezes comentários.
Na casa dos outros, vigoram as regras deles. Se algum dos meus comentários for censurado, não me posso queixar disso.
Se Trump ou quem lá for se sentir censurado, pode perfeitamente estabelecer um servidor html onde publica tudo o que quiser, sendo que aí os limites são os da liberdade de expressão na jurisdição relevante e como sabemos, nos EUA, eles são muito latos.
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