A democracia, como a quisemos depois do 25 de Abril, é a expressão política da vontade das pessoas. Vence quem consegue convencer mais pessoas, independentemente da qualidade das suas propostas. Numa sociedade livre, como é Portugal, os democratas aceitam sempre os resultados.
2 comentários:
Décadas com a CDU a construir o "homem novo" deram num mapa negro a sul do Tejo. Nada de surpreendente se pensarmos no que aconteceu por outras paragens (por exemplo na Alemanha de Leste).
Mas a esquerda tem grandes responsabilidades neste resultado. Um governo do PS que foi um exemplo de inépcia, sabotado pelo proprio partido (lembram-se dos patos que não voam?) e que decide escolher para dirigente principal um exemplo dessa própria inépcia. Mas foi também a esquerda a ignorar o impacto sociológico da imigração, a trocar a luta pelos salários e o progresso socio-económico por agendas difusas que se tornaram mensagem dominante apesar de pouco dizerem a grande generalidade dos cidadãos.
Eu tenho acompanhado a campanha de Alexandra Leitão e constatado a inépcia programática, a desorientação estratégica, a ausência de contacto com a população de Lisboa ...
Claro que sim, temos de respeitar a vontade do povo, mas quero agradecer ao António Costa, que com a "geringonça" e depois com maioria absoluta não fez UMA reforma estrutural, bar aberto a emigrantes analfabetos, sem qualquer controlo, o querer aumentar o IUC para os automóveis antigos, um tiro no pé, 8 anos sem mexer no IVA da electricidade, enfim.... guardou o "saco do dinheiro" para o saloio de Espinho fazer as flores...e foi-se embora a meio do mandato....votei "útil" PS mas acho que foi a última vez. Sempre que vou a uma cidade europeia o que vejo? Salários muito superiores ao nossos, impostos mais baixos e mais justos, supermercado ao preço de cá ou mais barato, roupa mais barata, transportes ao preço de cá, habitação mais barata; ou isto muda ou vamos continuar a ser o Bangladesh da Europa. E agora o saloio de Espinho já pode governar a partir da sede da spinumviva, temos o que merecemos.
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