domingo, maio 25, 2025

Um viva a Espanha

A Espanha, na sua atitude face a Israel, honra, por estes dias, os valores e os princípios que a União Europeia vergonhosamente se recusa a assumir. Por uma vez, não ficaria mal a Portugal sair da política de colagem ao "mainstream" e ter a coragem de "chamar os bois pelos nomes"

5 comentários:

josé ricardo disse...

Temos lá um, em Bruxelas, socialista em Portugal, que aduba abundantemente o "mainstream".

João Cabral disse...

O que falta à diplomacia portuguesa acho que está em excesso na espanhola. A forma como têm feito uma campanha anti-Israel roça o anti-semitismo (e nem sou de ser levado desta forma pela questão). Mas de facto Portugal não tem estado bem na condenação de actos claramente bárbaros e à margem da legalidade.

Anónimo disse...

Com este governo? É melhor ir buscar a poltrona Luís XI para se sentar…

Paulo Guerra disse...

Sim, a Espanha é um dos paíse europeus mais digno dos direitos humanos dos Palestinos de há muito e não só no actual genocídio. Porque a limpeza étnica corre desde a primeira Nakba. No entanto os grandes carregueiros aéreos americanos com as bombas para o genocídio continuam a fazer escala nas bases aéreas espanholas. Ao abrigo das obrigações com a democracia da NATO. Contudo também é justo dizer que nada faz mais pela Palestina, que o reconhecimento de dois estados! Como previsto pela resolução 181 da ONU em 1947.

Carlos disse...

Eu escrevi há bastante tempo atrás num comentário que as expectativas sobre a influência de António Costa na condução da política Europeia eram um mito.

O Presidente do Conselho Europeu risca muito pouco e no contexto actual face à troika feminina que integra von Der Leyen, Kallas e Metsola é pouco mais do que um erro de arredondamento.

Com dedicatória

O anti-americanismo radical é a doença senil do pós-comunismo de alguns. Por princípio, são contra a América, o mau da fita. A arrogância po...