terça-feira, setembro 24, 2024

Pior que Obama!

Biden consegue a proeza de ser ainda pior do que Obama, em matéria de política externa. Deixa o mundo num caos. Não corrigiu Guantanamo. Não reverteu Trump no acordo nuclear com o Irão. Saiu humilhado do Afeganistão. Não impediu a agressão de Putin. Cedeu à chantagem de Israel. 

14 comentários:

Luís Lavoura disse...

Saiu humilhado do Afeganistão.

Vai sair igualmente humilhado da Ucrânia. Se calhar a guerra acabará ainda antes do mandato dele.
No Afeganistão o exército dos EUA mostrou ser incapaz de vencer a guerrilha montada por um povo tribal dos mais atrasados do mundo.
Na Ucrânia a indústria dos EUA mostrou ser incapaz de produzir em quantidade e com rapidez suficientes obuses para canhão e mísseis antiaéreos.

Luís Lavoura disse...

Biden consegue a proeza de ser ainda pior do que Obama, em matéria de política externa.

Até que enfim que o Francisco deixa de dizer mal de Trump e reconhece a realidade: Biden foi um desastre.
Trump pode ter muitos defeitos, mas pelo menos tem a humildade de não se meter em guerras que só poderia perder. Dessa forma poupando o seu país e o mundo a muitas tristezas.

C.Falcão disse...

Sem sombra de dúvidas.
É o KO. Tudo é permetido: Durante a viagem que Benjamim Natanyahou fez a Washington, en Julho ùltimo, a Casa Branca afirmou: « O apoio dos EUA à segurança de Israel é forte e inabalável».
A mensagem foi claramente entendida « Os ataques vão continuar, operations do Mossad incluidas»
Não acham que as diplomacias estão muito silenciosas ?

Carlos Fonseca disse...

Luís,
Não estou muito certo de que o embaixador Seixas da Costa venha alguma vez a dizer bem do Trump. Na verdade, não vejo o que de positivo poderá encontrar para o elogiar.

Isto digo eu, que às vezes passo por aqui porque, além de gostar de ler os textos do autor do blogue, também calha, de vez em quando divertir-me com as ideias dos comentadores sábios. Que são quase todos.

Quanto ao Biden, foi um erro dos democratas. Acontece. Quantas vezes é que nos arrependemos de ter votado num político, acabando por concluir que não passa de um aldrabão? Até já elegemos dois Presidentes da República que nunca deviam ter passado pelos portões do Palácio de Belém.

Continue a escrever que, pelo menos eu, gosto de o ler.

Unknown disse...

Não tenho essa percepção como cidadão comum. Obama impediu a ocupação da Crimeia? Corrigiu Guantanamo?
Não gostei de ver a retirada do Afeganistão, isso não. Nem agora, não se impor a Israel. Mas acho que teve um papel formidável no apoio à Ucrânia e na defesa da nossa liberdade. Estou-lhe, por isso, eternamente grato.

JA disse...

"Não impediu a agressão de Putin"! Explique lá, Sr. embaixador, como é que Biden podia impedir a "agressão de Putin"?! Impedia a expansão da OTAN e deixava de tentar encurralar a Rússia? Ou, ia à guerra? Era importante ouvir a opinião avalizada e desprendida de um diplomata, nestes tempos em que sobram "guerreiros" alienados.

Anónimo disse...

Apesar do caos criado e do que está em fermentação, apesar disso, admito, Biden ainda irá receber o Nobel da Paz, a exemplo do premiado Obama.

Anónimo disse...

"Mas acho que teve um papel formidável no apoio à Ucrânia ..."
Nenhum povo precisa de apoio para morrer!
Tony Fedup

Anónimo disse...

Bastava ter dado continuidade ao acordado em MinsK (Minsk 1 e Minsk2) em vez de empurrar Zelensky para a guerra.
J. Carvalho

manuel campos disse...

Tony Fedup
Pois é isso mesmo.

Carlos disse...

Os erros de Biden no Médio Oriente, no Afeganistão ou no Irão são tributários das opções de Trump nestes conflitos. Foi Trump que reconheceu a ocupação de Jerusalém e descartou a Autoridade Palestiniana, foi Trump que entregou o Afeganistão aos Talibans e foi ainda Trump que deixou o Irão em rédea livre sobre o acordo de monitorização das atividades de enriquecimento de urânio. Isto não isenta Biden de responsabilidade mas explica o contexto

Anónimo disse...

J. Carvalho - "Bastava ter dado continuidade ao acordado em MinsK (Minsk 1 e Minsk2) em vez de empurrar Zelensky para a guerra."
Faço minhas as suas palavras.
Tony Fedup

Joaquim de Freitas disse...

O maior crime desde a Segunda Guerra Mundial foi a política externa dos EUA.

Ramsey Clark
Procurador-Geral dos Estados Unidos sob o presidente Lyndon Johnson

Joaquim de Freitas disse...

J.Carvalho diz muito bem ! ..."em vez de empurrar Zelensky para a guerra."

O que vimos, no final? “Para as regiões que apenas pediram um simples referendo porque se sentiram traídas por um golpe de Estado, a União Europeia parece ter considerado legítimo responder com bombardeamentos contra a população civil. Embora pudesse, ela não se opôs. » “Através da crise ucraniana, a União Europeia sofreu uma mutação, tornou-se um monstro. »

Apesar da profusão de declarações e elogios hipócritas, os líderes ocidentais nunca terminaram, de facto, a Guerra Fria! E desta vez as máscaras caíram. Todos os dias, eles provam-no agora.

Um desperdício incrível e absurdo. Mortes desnecessárias, sofrimento, crueldade, ódio, vidas destruídas. Devastação sem sentido, destruição estéril de infra-estruturas, casas, equipamentos, cidades, uma região inteira. Luto e ruínas, por todo o lado. Para que serve tudo isto?
Todas estas mortes foram em vão, todas estas ruínas foram em vão. Para nada, ou melhor, para pior.

“O conflito armado irá, sem dúvida, recomeçar esporadicamente após os acordos de paz, o ódio será demasiado forte de um lado e do outro, e talvez demore alguns anos até finalmente desaparecer. Esta é a melhor hipótese, aquela em que a Rússia resiste a todas as provocações de Kiev, a todos os apelos à guerra, a todas as mentiras da NATO e a todos os ataques económicos da União Europeia, e não entra no conflito apesar de todos os esforços dos americanos neste sentido , desde as suas manipulações às suas mentiras. Mas seja qual for o resultado, será definitivamente impossível para estas populações viverem com Kiev.

Dentro de poucas semanas, sob o pretexto de preservar a sua unidade, Poroshenko terá desintegrado definitivamente o país. Provavelmente haverá um êxodo maciço desta região onde um grande número de casas foram destruídas, onde as infra-estruturas deixarão de funcionar, onde não haverá mais trabalho, nem esperança, nem água, nem electricidade, nem gás do Inverno, onde não haverá nada. para além de desastre humanitário e ódio. »

Bernardo Pires de Lima

Leio no "Expresso" que Bernardo Pires de Lima vai para Bruxelas, reforçar a equipa de António Costa. É uma excelente notícia. O pr...