Durante toda a vida comprei muita literatura e muita música, como talvez alguém já tenha notado. Mas a soma dos nossos vícios sendo uma constante, cada um terá os seus, públicos ou privados (ou os dois). Claro que isto tem muito de vício, mas eu nunca fumei e é só fazer as contas aos que toda a vida ou pelo menos grande parte dela fumaram (um ou mesmo dois maços por dia), com essas contas calcular os livros e discos que dava para comprar ao longo da nossa vida, leitura e música fazem menos mal à saúde em princípio. Portanto façam as contas, vão ver que ficam a olhar para os números sem acreditar (*).
Sempre expliquei que não era vício, era um investimento para um dia em que, por razões de saúde complicadas ou só por um trambolhão valente, tivesse que ficar em casa por um período mais longo, as pessoas riam-se e ainda bem, era a ideia. Ora o COVID veio-me dar razão, ainda que por outras vias, ouvi muitíssima música que nunca mais iria ouvir e li muitíssimo livro que nunca mais iria ler. Como ainda ficaram uns bons restos, acho que desisto deles à partida, já não me apetece e não se justifica dar um trambolhão valente.
Já passa outra vez das três, já se podem ir deitar. (*) Outra situação caricata, do meu ponto de vista, é que pouca gente faz contas, na hora de comprar um carro, à enorme desvalorização “instantânea” só porque faz aqueles 3 ou 4 metros de sair do stand para a rua.
Vou lendo por aí que investidores financeiros variados mostram um entusiasmo crescente com a eventual baixa de juros a que o BCE irá proceder, não tão eventual como isso porque não há outra saída quando a economia começa a abanar e bem. E alguns anunciam mesmo, com algum “despudor”, que estão muito atentos ao mercado português, sabendo nós (os que sabem) o que isso quer dizer. Que lhes dêem voz eu sei porquê e não acho bonito, a partir do momento que não se explica o que é que tudo isso traz aos desgraçados dos cidadãos comuns em concreto. O que eu sei (e não é preciso ser grande conhecedor para o saber) é que não vamos sair disto uma vez que lá nos deixámos cair, não nos vão deixar fugir.
Relembro assim o que texto que citei aqui https://duas-ou-tres.blogspot.com/2024/09/e-assim-acontece.html Parece coisa pouca e é tudo.
PS- Tenho uma sardinhada à minha espera, a última deste ano, as sardinhas de Setembro são as melhores, estas sendo já quase de Outubro espero o pior.
Luis Lavoura. Foi também graças aos negacionistas, a quantos achavam um exagero as medidas de precaução tomadas, que em 2020 e 2021 morreram em Portugal, com Covid e doenças que esse virus potenciou, um total de 18.910 pessoas. Mais respeito, Luis Lavoura!
Francisco Seixas da Costa. Há coisas muito mais importantes do que preservar por mais seis meses ou um ano a vida de uns idosos muito idosos. Em particular, a sanidade mental dos jovens. Mais respeito pelos jovens, Franscisco Seixas da Costa!
7 comentários:
Será que a sala escolhida era enorme para os poucos convidados?
Durante toda a vida comprei muita literatura e muita música, como talvez alguém já tenha notado.
Mas a soma dos nossos vícios sendo uma constante, cada um terá os seus, públicos ou privados (ou os dois).
Claro que isto tem muito de vício, mas eu nunca fumei e é só fazer as contas aos que toda a vida ou pelo menos grande parte dela fumaram (um ou mesmo dois maços por dia), com essas contas calcular os livros e discos que dava para comprar ao longo da nossa vida, leitura e música fazem menos mal à saúde em princípio.
Portanto façam as contas, vão ver que ficam a olhar para os números sem acreditar (*).
Sempre expliquei que não era vício, era um investimento para um dia em que, por razões de saúde complicadas ou só por um trambolhão valente, tivesse que ficar em casa por um período mais longo, as pessoas riam-se e ainda bem, era a ideia.
Ora o COVID veio-me dar razão, ainda que por outras vias, ouvi muitíssima música que nunca mais iria ouvir e li muitíssimo livro que nunca mais iria ler.
Como ainda ficaram uns bons restos, acho que desisto deles à partida, já não me apetece e não se justifica dar um trambolhão valente.
Já passa outra vez das três, já se podem ir deitar.
(*) Outra situação caricata, do meu ponto de vista, é que pouca gente faz contas, na hora de comprar um carro, à enorme desvalorização “instantânea” só porque faz aqueles 3 ou 4 metros de sair do stand para a rua.
Que vergonha!
Atenção: off-topic.
Vou lendo por aí que investidores financeiros variados mostram um entusiasmo crescente com a eventual baixa de juros a que o BCE irá proceder, não tão eventual como isso porque não há outra saída quando a economia começa a abanar e bem.
E alguns anunciam mesmo, com algum “despudor”, que estão muito atentos ao mercado português, sabendo nós (os que sabem) o que isso quer dizer.
Que lhes dêem voz eu sei porquê e não acho bonito, a partir do momento que não se explica o que é que tudo isso traz aos desgraçados dos cidadãos comuns em concreto.
O que eu sei (e não é preciso ser grande conhecedor para o saber) é que não vamos sair disto uma vez que lá nos deixámos cair, não nos vão deixar fugir.
Relembro assim o que texto que citei aqui
https://duas-ou-tres.blogspot.com/2024/09/e-assim-acontece.html
Parece coisa pouca e é tudo.
PS- Tenho uma sardinhada à minha espera, a última deste ano, as sardinhas de Setembro são as melhores, estas sendo já quase de Outubro espero o pior.
Luis Lavoura. Foi também graças aos negacionistas, a quantos achavam um exagero as medidas de precaução tomadas, que em 2020 e 2021 morreram em Portugal, com Covid e doenças que esse virus potenciou, um total de 18.910 pessoas. Mais respeito, Luis Lavoura!
Francisco Seixas da Costa. Há coisas muito mais importantes do que preservar por mais seis meses ou um ano a vida de uns idosos muito idosos. Em particular, a sanidade mental dos jovens. Mais respeito pelos jovens, Franscisco Seixas da Costa!
Luís Lavoura,
Acha que todas essas 18.910 pessoas eram tudo "velhos poderes com os pés para a cova"?
Para um tipo das "exatas" é caso para dizer que o seu idadismo lhe tolda os cinco alqueiros.
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