São as vistas que se têm nos "algures". A minha, como já contei , custou-me os olhos da cara, o tal terreno urbano anexo que limpo de 3 em 3 meses (é já para a semana).
Por aqui continuo com a mesma vista verde, o fogo andou pelo outro lado para o qual não tenho tanta vista, foi preciso fazer uns bons quilómetros para ver até onde chegou mesmo a sério aqui na zona. Já as cinzas chegaram aqui, chegam sempre a toda a parte, às vezes vindas de muito longe, entraram algumas pelas chaminés da casa (cozinha, lareira) mas, quando chegámos já estava tudo limpo, incluindo o jardim pois a empresa que trata dele tinha cá vindo limpar tudo o que o vento tinha trazido mais o que tinha atirado abaixo cá. O único sinal da presença de cinzas era o “Passat residente” que fui eu ali lavar a uma dessas lavagens “faça você mesmo” que existe aqui a 1.5 kms de casa há uns tempos. Esta ida à lavagem teve o seu quê de contribuição para aumentar a minha má fama cá no burgo, pois comecei a lavagem contando com os tempos habituais mas era mais porcaria do que eu julgava, pelo que tive que voltar â fase de “ensaboamento”. Eis senão quando acaba o tempo mas cadê mais moedas? E logo um pouco depois das 6 da tarde, já quando não estava lá ninguém para trocar notas (aquilo funciona 24 horas por dia), nem mais ninguém de eventual boa vontade por ali a lavar o carro (quem estava dizia que não sabia se ia precisar das moedas, com razão). Portanto tive que voltar a casa buscar moedas, atravessando a localidade para cá e para lá com o carro (escuro) todo ensaboado, à hora a que toda a gente está ou às compras ou a ir para casa, uma cena que não me parece contribua para o meu bom nome. Vale que pelo que sei ainda tenho algum “superavit” de consideração geral mas, como se sabe, isto é o que se gasta mais depressa em tempos de volubilidades.
O Presidente da Comissão Europeia de Turismo diz que "Há quem defenda que a solução para destinos sobrelotados é diminuir o número de turistas. Isso é uma armadilha". Nem li mais nada. É que suponho que o que ele queria dizer era "Há quem defenda que a solução para destinos sobrelotados é diminuir o número de turistas. Não me lixem a vida".
Se bem percebo um grupo de pessoas que vivem em cidades vai hoje protestar contra o abandono dos campos. Vou já voltar ao Charles Bukowski que estava a ler, os livros dele ao menos têm "gente" dentro.
4 comentários:
São as vistas que se têm nos "algures".
A minha, como já contei , custou-me os olhos da cara, o tal terreno urbano anexo que limpo de 3 em 3 meses (é já para a semana).
Por aqui continuo com a mesma vista verde, o fogo andou pelo outro lado para o qual não tenho tanta vista, foi preciso fazer uns bons quilómetros para ver até onde chegou mesmo a sério aqui na zona.
Já as cinzas chegaram aqui, chegam sempre a toda a parte, às vezes vindas de muito longe, entraram algumas pelas chaminés da casa (cozinha, lareira) mas, quando chegámos já estava tudo limpo, incluindo o jardim pois a empresa que trata dele tinha cá vindo limpar tudo o que o vento tinha trazido mais o que tinha atirado abaixo cá.
O único sinal da presença de cinzas era o “Passat residente” que fui eu ali lavar a uma dessas lavagens “faça você mesmo” que existe aqui a 1.5 kms de casa há uns tempos.
Esta ida à lavagem teve o seu quê de contribuição para aumentar a minha má fama cá no burgo, pois comecei a lavagem contando com os tempos habituais mas era mais porcaria do que eu julgava, pelo que tive que voltar â fase de “ensaboamento”.
Eis senão quando acaba o tempo mas cadê mais moedas?
E logo um pouco depois das 6 da tarde, já quando não estava lá ninguém para trocar notas (aquilo funciona 24 horas por dia), nem mais ninguém de eventual boa vontade por ali a lavar o carro (quem estava dizia que não sabia se ia precisar das moedas, com razão).
Portanto tive que voltar a casa buscar moedas, atravessando a localidade para cá e para lá com o carro (escuro) todo ensaboado, à hora a que toda a gente está ou às compras ou a ir para casa, uma cena que não me parece contribua para o meu bom nome.
Vale que pelo que sei ainda tenho algum “superavit” de consideração geral mas, como se sabe, isto é o que se gasta mais depressa em tempos de volubilidades.
O Presidente da Comissão Europeia de Turismo diz que "Há quem defenda que a solução para destinos sobrelotados é diminuir o número de turistas. Isso é uma armadilha".
Nem li mais nada.
É que suponho que o que ele queria dizer era "Há quem defenda que a solução para destinos sobrelotados é diminuir o número de turistas. Não me lixem a vida".
Se bem percebo um grupo de pessoas que vivem em cidades vai hoje protestar contra o abandono dos campos.
Vou já voltar ao Charles Bukowski que estava a ler, os livros dele ao menos têm "gente" dentro.
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