Nunca falei com António Horta Osório, mas confesso que há muito que tenho admiração por uma pessoa que, com indiscutível mérito, fez um percurso notável na banca internacional, unanimemente reconhecido.
Por essa razão, e porque não faço parte de quantos se comprazem com a queda ou os azares dos “poderosos”, fazendo dessa atitude de cedência ao populismo uma filosofia invejosa de vida, lamento a recente crise que envolveu a sua carreira. O extraordinário trajeto profissional de Horta Osório, que está longe de ter acabado, merece melhor.
Em toda esta história, é curioso observar como a persistência cansativa da pandemia, de certa maneira, nos acaba por igualar humanamente. Afinal, nós e esses “poderosos” somos feitos da mesma massa e, perante situações quase limite, acabamos por revelar forças ou fragilidades insuspeitadas.
3 comentários:
Horta e Osório parece ter abusado do jato privado do grupo bancário onde trabalha e violado por duas vezes as regras de confinamento, uma delas para ir assistir a um torneio de ténis.
Terá criado anti-corpos no Credit Suisse e naturalmente estes abusos foram utilizados para lhe fazerem a cama. A cabeça que se destaca acima da multidão é a primeira a ser cortada.
A húbris do Poder parece ter-lhe subido à cabeça e tê-lo feito esquecer que grandes poderes trazem grandes responsabilidades, a começar pela responsabilidade de dar o exemplo...
Não sinto qualquer pena dele, até porque muito dificilmente isto quererá dizer que o iremos ver na fila da sopa dos Congregados...
É pena! Os "mentideros" internacionais andam em ebulição com muita inveja á mistura.
É o que dá estar num país de moral "protestante". Se fosse por cá nada lhe acontecia...
MB
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