segunda-feira, janeiro 24, 2022

Retratos


Ao longo da vida, tive várias máquinas fotográficas. Achava que, porque me “saíam” quase sempre más fotografias, a culpa era dos aparelhos, pelo que neles fui gastando algum dinheiro, sempre sem préstimo. Com o tempo e com a experiência, cheguei à única conclusão verdadeira: a culpa era toda minha, sou um péssimo fotógrafo!

Como com (quase) todos os defeitos (ou falta de qualidades) que tenho, aprendi a viver e até a ironizar com isso. E deixei de me preocupar, em absoluto, com o assunto. E como passei a usar um iPhone, agora só faço fotografias com aquilo - embora o modelo que uso já esteja a ficar para as calendas. Umas saem assim-assim, outras “de fugir”! É-me indiferente, podem crer!

No sábado, no castelo, tirei esta fotografia. Se acaso a submetesse a alguns amigos que fotografam muito bem, eles diriam, com piedade sorridente: “Não está mal!” E, intimamente, pensariam: “É uma banalidade, tipo “National Geographic” de trazer por casa, só falta um pôr-do-sol para o “kitsch” ser completo! Por que é que este tipo não se preocupa com as coisas da Abcásia ou do Saara Ocidental, que são temas de que ele ainda sabe alguma coisa?” Pois é, mas é o que me “sai”!

3 comentários:

jj.amarante disse...

Acho que o embaixador tem jeito para as fotografias, mas isto sou eu que também publico umas fotos de amador, sem grande tecnicidade.

Flor disse...

Acho esta fotografia muito bonita! Parabéns. Identifique-a porque podem rouba-la.

Portugalredecouvertes disse...

Se eu fosse o Sr. Embaixador, teria valorizado mais a cidade,
ou seja deixaria menos pedra, e mais telhadinhos
porque pedra é pedra, mas telhadinhos dão a visão da cidade onde vivem pessoas e têm um impacto mais abrangente nas emoções
Mas o importante é que lhe fiquem boas recordações das suas fotografias!!!

Hoje lembrei-me do padre Domingos

Das traseiras da igreja de São Martinho de Bornes tem-se esta vista. Lá em baixo, ficam as Pedras Salgadas, com as Romanas, Sabroso e algum ...