Deixo aqui uma imagem que me dizem que saiu, no dia seguinte, no “Cavaleiro Andante”, desenhada por Vitor Péon, que passava por ali nesse dia 14 de agosto de 1385.
sexta-feira, agosto 14, 2020
Notícias da padeira
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Segunda feira
Em face da instrumentalização que a direita e a extrema-direita pretendem fazer na próxima segunda-feira na Assembleia da República, que dis...
4 comentários:
A aristocracia portuguesa não se sentiu maltratada por Castela, pelo contrário, de um modo geral alinhou por Castela.Os filhos segundos, entre os quais o Comandante do Exército e futuro maior proprietário de Portuga, Nuno Álvares Pereira,(e muita arraia miúda) é que se colocaram do lado dos que se batiam pela independência.
Dor em baixa tem parcialmente razão. Mas a nobreza da época não estava por estados ou países. Estava por príncipes, pelos que mais respeitavam os seus privilégios. Por isso os primogénitos apoiaram o príncipe castelhano, porque a mulher era a legítima rainha de Portugal. Por iss, mas também porque encarnavam as aspirações da burguês lisboeta, mais avançada do que Castela, os secundogenitos eram, felizmente, pelo Mestre. Voltou a ser assim em 158o e 1640. Havia num país comerciante e marítimo interesses divergentes de um país continental. Por sinal D. Nuno Álvares Pereira não era apenas segundo filho. Era um em 36 do prior Álvaro Pereira
Fernando Neves
Homessa! E eu que moro quase à porta não soube de nada! Irra!
Já agora, para alinhar com os dois comentários anteriores: parece que o rei de Castela ia de "maca" e em muito mau estado de saúde...
Uma coisa que não se costuma contar é que, na realidade, a batalha foi entre Portugueses/ Ingleses e Castelhanos/Portugueses/Franceses. Todos os irmãos de D. Nuno Álvares Pereira estavam do outro lado. E quem começou a batalha foram os portugueses por Castela! Foram eles que se lançaram contra os "nossos" (que suprema ironia!), arrastando a cavalaria francesa e obrigando os castelhanos a aceitar uma batalha em que estes não estavam interessados.
Querem outra ironia das boas? Quando fui ao museu dedicado à batalha (e onde se pode ver um filme português digno de um épico de Hollywood), o grande mecenas da Fundação Batalha de Aljubarrota era... (rufar de tambores)... António Champalimaud !!!
Aljubarrota foi uma das datas chaves da nacionalidade portuguesa e terá de fazer parte da história de Portugal.
A história tem de ser ensinada de forma objectiva referindo o que fizemos de positivo e negativo, mas não se pode seguir as modas do revisionismo e de encarar o passado com os olhos de hoje e apenas com vontade de destruir a nossa identidade e criar um divisionismo permanente.
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