sexta-feira, agosto 14, 2015

Triste país!

Muito pobre é um país onde, perante a disponibilidade de cidadãos para o exercício de um cargo público, se soltam, de imediato, reflexos sectários que levam a que um seja considerado um "esquerdista" irresponsável, com um projeto contra o sistema, apoiado por poderes ocultos, e a outra uma "beata" a soldo de interesses inconfessáveis, com uma agenda partidária revanchista. Com este tipo de balcanização preconceituosa, que se decide antes de parar um instante para ouvir o que um e o outro têm para dizer, não vamos lá!

9 comentários:

Anónimo disse...

Tem razão no que diz e eu só não quero outro Cavaco. Seja como for, beata (Maria de Belém) a distribuir folhetos no Chiado a favor do aborto? Comigo não pega. Olhe que sou católico praticante, acho a posição da Igreja (clero) um exagero e partindo da premissa errada, mas não era eu quem iria distribuir papelinhos à porta da Brasileira. Eu sei, eu sei, elogia muito o padre Lino Maia, o das IPSS, o mesmo que pulava e saltava no tempo do outro governo contra a desconsideração feita às tais IPSS. Entretanto o ministro Mota Soares tem sido um santo e ele calou-se, ficou mudo, não sabe de nada, não ouviu falar em nada; está de boca aberta em beatitude.

Jose Martins disse...

Senhor Embaixador,
Mas no nosso país sempre foi assim....
Porém nunca o invejoso medrou nem quem ao pé dele morou!!!
Por tal nunca havemos de passar da cepa torta!!!
Os medíocres tomam o lugar aos que podem fazer algo para o país...
Quando atingi a idade da reforma, na missão diplomática de Banguecoque o embaixador, de então, enviou um ofício para o Palácio das Necessidades a informar que eu o sr. José Martins gozar de boa saúde e que poderia continuar a trabalhar.
A resposta do Palácio foi que o sr. José Martins deveria abandonar e missão...
Uma frieza incríve!
Porém passado quase 10 anos continuo em condições de funcionalidade e útil para continuar a servir Portugal na Tailândia dado que sou o português mais velho neste Reino (38 anos) e além de conhecer o meio, parte de minha vida foi dedicada à investigação história entre Portugal e a Tailândia.
É o que temos e com isto não vamos a lado nenhum!
Saudações de Banguecoque

inconfessável disse...

Tivemos e ainda temos Cavaco Silva como Presidente da República durante dez anos. Foi o primeiro Presidente da área da direita desde o 25 de Abril e, infelizmente, deu o resultado que tem estado à vista.
A culpa foi do PS que, por duas vezes, duas vezes caramba, fez o enorme erro de deixar que houvesse dois candidatos dentro da sua área.
Vai fazer pela terceira vez o mesmo erro? Não acham que é um exagero?
Um passeio para qualquer dos candidatos que se perfilam à direita.

Anónimo disse...

Resumindo: falta de qualidade humana, aqui
e por esse mundo fora!
Alguém... anónima, e triste com a humanidade.

ICE disse...

Triste país é o Seixas continuar a aplicar o Acordo Ortográfico. É assim que o distinto e vaidosão diplomata trata o património maior e primeiro do país. Triste Seixinhas... 'Tadito. Só porque foi o PS de Sócrates a desenterrar a coisa, ele, sabujinho, lá vai aplicá-la. 'Tadinho. Não publique, não, mas leia... ;)

Anónimo disse...

Sou igualmente contra o Acordo Ortográfico, mas haja respeito. Aquilo que o anónimo sa 4 da manhã escreveu ultrapassa, "by far", isso. Louvo a paciência do autor do Blogue em o publicar. Enfim...

Anónimo disse...

Sempre os "aventais sufistas" da onda do momento.....

ICE disse...

Olhe, Anónimo das 15:08, já leu o Manifesto Anti-Dantas? Leia lá...

Isabel Seixas disse...

Estava a pensar que às vezes reduzimos o País à diminuta geografia do governo,aos chefes mas pouco, aos que se sentem acima da lei, aos salve-se quem puder,aos inocentes que somos nós claro, aos culpados que são todos eles mesmo que tenhamos sido nós também, mas o País é muito mais que a teia deles ,é muito mais que um tempo de passagem cheio de nós,está acima do regozijo dos bem sucedidos ou da mágoa dos sonhos gorados, é a história já iniciada lá atrás da meta das novas partidas.

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...