Os "folhetins" de Verão têm uma certa tradição na imprensa francesa, onde divertem um público de leitores predispostos para olhar as coisas da política com alguma leveza, bem ao jeito de uma estação do ano que convida ao sorriso e à forma menos séria de olhar para as coisas. Por alguma razão os ingleses chama a esse período " silly season".
Este ano, o "Diário de Notícias" enveredou pelo modelo de folhetim, construindo um cenário político de fantasia, estrelado pelos atores que todos conhecemos, embora colocando-os num "script" diferente. Os textos têm sido deliciosos, com uma densidade de pormenores que quase nos dá pena que a realidade não acompanhe a ficção.
No final do mês, creio, o folhetim cessa e, para nossa tristeza, ficaremos reduzidos à realidade.
7 comentários:
Olhe que não, olhe que não! O Verão está para o jornalismo que vamos tendo, como o Carnaval está para o Travestismo. O lema deles deve ser: - "É Verão, confesso que sou um aldrabão!"
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~ ~ Com o fim do folhetim, saberemos
quem foi o engenhoso e paciente autor!
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Apesar de me permitir o contágio por uma silly forma de ter contacto com as parvoices... perdão, com os silly acontecimentos políticos no nosso país, mantenho a preferência por folhetins do género "Gato Fedorento - Esmiúça os Sufrágios".
Não perdi um até agora. Há cenários muito bem conseguidos.
Tenho um palpite que o folhetim é obra do João Quadros.
Uma "cunha" neste post: os migrantes na Europa 2015
Ideia interessante: "código europeu de asilo" - discutido hoje entre Merkel e Hollande
O que aconteceria (em Portugal, com os portugueses) se (hipótese meramente académica [não estou a ver o actual governo tomar tal posição]) se o nosso governo abrisse as portas a, digamos, 100 mil (cem mil) migrantes que estejam neste momento na Macedónia, Sérvia...
[não houve especial reacção com ucrânianos; já tem havido com alguma com africanos]
Então o País não está com um défice demográfico?
(apenas uma pequena provocação!)
o Jaime S
Está enganado, Carlos Fonseca. Mas saberá no fim. Cumprimentos
Fico parcialmente esclarecido. O meu palpite, errado, deve-se a uma troca de "tuites" entre o João Quadros e o André Macedo, há cerca de três semanas. Já falta pouco para satisfazer a minha curiosidade. Agradeço e retribuo os seus amáveis cumprimentos.
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