terça-feira, outubro 09, 2012

Nuno Grande (1932-2012)

Alguns comentadores e leitores começam a ficar cansados de verem este blogue transformado num regular registo necrológico. Podem crer que eu também. E, em particular, estou cansado de ver desaparecer pessoas que, por uma ou outra razão, considero merecerem, na hora da sua partida, este registo mínimo de admiração e respeito.

Hoje, soube-se da morte do professor Nuno Grande. Para além da sua relevante atividade académica, era um cidadão de corpo inteiro, com uma intervenção cívica de grande rigor e coerência.

Encontrámo-nos algumas vezes e lembro-me de partilharmos a recordação de, em tempos diferentes, ambos termos feito a nossa instrução primária na antiga escola Conde de Ferreira - a "escola do trem" -, em Vila Real.

4 comentários:

João Pedro disse...

Infelizmente a necrologia tem estado bem activa nos últimos dias. No caso do Professor Nuno Grande, a referência justifica-se plenamente.

gherkin disse...

Sem dúvida, é triste ver amigos ou pessoas partir. Porém, felizmente que estamos vivos para os homenagear, como é o seu caso! Continue e, quado chegar a minha vez será uma honra que, igualmente, o faça nestas suas colunas! Abraço.
Gilberto Ferraz

Anónimo disse...

Costumo ler assiduamente o seu blog. Percebo que, infelizmente, a razão de lembrar nestas páginas virtuais certas "Figuras" da nossa sociedade é efectivamente porque chegou a hora e partiram... Mas veja também que dá a conhecer muitas delas a quem nunca teve essa oportunidade, como é o meu caso. Assim está a contribuir para que não "caiam" no esquecimento! É um gosto vir até estas páginas e ler a suas palavras. Obrigado. JT

Isabel Seixas disse...

Sentia e vou continuar a sentir um apreço enorme e admiração pelo Professor Nuno Grande, além de uma divida de gratidão pelo que sempre investiu na promoção da investigação em Saúde promovendo também a investigação em Enfermagem.

Subscrevo também os três primeiros comentários, com os quais me identifico.

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...