terça-feira, outubro 16, 2012

A teoria e a prática

Veio hoje ver-me o meu amigo Patrick Wajsman, que aqui dirige a prestigiada revista "Politique Internationale". Ofereceu-me um livro onde recolheu algumas graças históricas, intitulado "Vous n'auriez pas le dernier mot!".

Nele descobri um dito de Einstein, no qual o cientista explicou a diferença entre a teoria e a prática: "A teoria é quando se sabe tudo e nada funciona. A prática é quando tudo funciona e ninguém sabe porquê. Nós reunimos a teoria e a prática: nada funciona e ninguém sabe porquê".

16 comentários:

patricio branco disse...

sem imagem, ilustração, é-me dificil comentar, embora o dito contenha sabedoria

Francisco Seixas da Costa disse...

Caro Patrício Branco: pronto, já tem imagem.

Guilherme Sanches disse...

Verdade demais, para ser verdade.
Um abraço

Guilherme Sanches disse...

Verdade demais, para ser verdade.
Um abraço

Helena Oneto disse...

Em teoria a imagem é perfeita e na pratica continuamos sem saber porquê.
Quel serait l'avenir de l'Homme sans les derniers mots d'Einstein?

Anónimo disse...

Nada melhor do que essa imagem para melhor compreender "Waiting for Godot" de Beckett. Levei tantos anos a relembrar aquela peça como uma coisa verdadeiramente absurda... mas agora vai ganhando sentido quando se vê o telejornal ou um debate de economistas a sofismarem sobre a "crise" das cigarras portuguesas. E,continuamos pelo menos "Waing for Godot".

patricio branco disse...

obrigado, algo como o ser ou não ser, refiro-me à imagem, o que pensará, mas tambem aos ditos.

Anónimo disse...

A expressão faz-me lembrar um dito brasileiro ... "quem sabe faz, quem não sabe vai dar aula".

Quando quem dá aulas julga que sabe e pior decide fazer, começam os problemas.

Nuno 361111

Helena Sacadura Cabral disse...

Caro Anónimo das 17:29
A mim faz-me lembrar a Dança das Cadeiras,

Helena Sacadura Cabral disse...

Caro Nuno 361111
Quem não sabe, aprende. E depois candidata-se...

Portugalredecouvertes disse...


Parece uma reflexão junto ao Cais das Colunas

Anónimo disse...

Cara Drª HSC

O que eu tenho pena é de tantos que sabem e preferem não se candidatar devido à tradicional inveja e má-língua lusa - pecado de que faço mea culpa pelo comentário supra, que apesar de tudo mantenho.

Pelo que, sem paradoxo, louvo quem, independentemente da ideologia e desde que por amor à pátria e aos seus compatriotas, saí do seu lugar de conforto para servir o país. Já tenho medo daqueles que afirmam servir o país para o ressarcir do investimento que receberam, parece que o fazem como pagamento, pelo que a prazo, sem paixão e sem vocação.

Para mim que pouco sei e não tenho nem a arte nem o engenho para apreender, resta-me o exercício de votar em quem teve a coragem e a arte para o fazer... E como gostaria de, por exemplo, ter um amante de botânica ao invés de um amante dos mercados.

Depois, permita-me a ousadia, há quem não saiba, que tenha fingido que apreendeu e que mesmo assim nos governa e/ou governou(sendo que até "passaram com a mesma nota").

Nuno 361111

Isabel Seixas disse...

Quer dizer "Ninguém sabe ao certo!..."

Mas teorias explicativas não nos faltam e práticas subversivas também não...

Anónimo disse...

O Senhor Embaixador, desculpe o atrevimento, mas O Senhor "passou-se". Normalmente tão subtil e agora tão directo!
Deve estar,também,muito zangado.

Francisco Seixas da Costa disse...

Caro Anónimo das 13.26: já não se pode citar Einstein? Zangado, eu!? Tenho lá razões para isso, homessa!

Anónimo disse...

A vida é cheia de aparentes contradições. O sábio só o é quando chega à conclusão, quase inglória, que cada vez é mais ignorante. O próprio Einstein o assumiu quando num rasgo de estupidez inventou aquela fórmula. Não obstante de à laia de para grandes males, grandes remédios essa teoria estúpida ter sido a fórmula eficaz de pôr em prática, na altura, e reduzir a fúria do mal no mundo.
Teoria e prática são como os Homens: uns são homens, outros são mulheres. Individualmente todos sabem como se multiplica, juntos multiplicam.

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...