Simone Veil é uma das personalidades cujo percurso talvez melhor traduza o destino da Europa contemporânea. Sobrevivente à barbárie nazi que a levou para um campo de concentração, foi a ministra da Saúde que abriu as portas da França à modernidade da lei do aborto, tendo-se tornado na primeira mulher eleita para presidir ao Parlamento Europeu. É uma figura serena, quase discreta, com um olhar vivo e atento, onde o leve sorriso não apaga por completo alguma melancolia que a História lhe pode ter tornado inevitável.
Ontem, aqui em Paris, juntou-se ao prémio Nobel da Economia Amartya Sen e a outras figuras cimeiras da vida académica mundial graças ao convite da Fundação António Champalimaud, dirigida por Leonor Beleza, uma bela instituição que nos traz um Portugal mais solidário e voltado para o mundo.
Ontem, aqui em Paris, juntou-se ao prémio Nobel da Economia Amartya Sen e a outras figuras cimeiras da vida académica mundial graças ao convite da Fundação António Champalimaud, dirigida por Leonor Beleza, uma bela instituição que nos traz um Portugal mais solidário e voltado para o mundo.
3 comentários:
Simone Veil é uma das minhas muitas referências de humanidade, de serenidade, de coragem e, sobretudo, de discurso audível pelos direitos de todos, particularmente das mulheres! Fico muito contente com a notícia que aqui leio. Bem haja. Obrigada.
Cumprimentos. Até breve. Azul.
Uma grande Senhora, uma grande Mulher.
P.Rufino
Faço minhas as palavras de Azul. Pudera a Europa contar com mais um punhado de gente do calibre de Simone e talvez eu acreditasse mais...
E mais não digo porque escrevo no blog de alguem que me habituei a respeitar.
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