quarta-feira, maio 13, 2009

Cultura

Foi há pouco anunciado que Guimarães será, em 2012, a Capital Europeia da Cultura.

Julgo que muitos portugueses não se terão ainda dado conta da fantástica mutação que Guimarães tem vindo a sofrer, ao longo dos últimos anos, através de uma inteligente recuperação do património e de melhoria da sua paisagem urbana.

4 comentários:

Anónimo disse...

Concordo plenamente e congratulo-me também por Guimarães.

Isabel Seixas

Anónimo disse...

Completamente em acordo.

Nao so acho que é muitissimo positivo para essa (afinal) pequena cidade portuguesa, considerada (com o sem razao real historica), o berço da Naçao; como tambem penso que Guimaraes foi uma das cidades portuguesas que melhor demostrou a sua capacidade a ultrapassar os seus erros e defeitos cronicos. (no aspecto do bom proveito e recuperaçao do patrimonio e da paisagem urbana).

Portanto, em pleno acordo consigo, acho que merece.

Nota : Nao sou de Guimaraes, e nao tenho relaçao directa nenhuma com essa cidade :-)

Mario

Anónimo disse...

É mais desagradável beneficiar de uma horrível dor de dentes do que Guimarães “sofrer” de uma inteligente recuperação do património da forma como beneficiou! Depois de Lisboa e Porto é agora a vez de Guimarães mostrar o que tem e o que sabe fazer... Todo o Norte merece bem poder beneficiar deste evento...
José Barros.

Anónimo disse...

Boas notícias para Guimarães e o Norte. Houve muito progresso e empenho desde os últimos 30 anos, em Guimarães. Merece. Quanto a ser o “berço” da Nação, há – hoje – quem tenha dúvidas e questione a questão. Mas que importa para o caso?
Ali à volta, muita coisa poderá beneficiar. Desde logo, as outras cidades e vilas em redor. Estou a pensar em Braga, que melhorou igualmente bastante e está muito interessante hoje e cheia de juventude, Ponte de Lima (sempre!), Ponte da Barca, o Gerez, para onde já vai muito turista estrangeiro, curiosamente uma boa percentagem vindo dos países nórdicos. E, quem sabe, até o Porto pode vir também a beneficiar. Esta cidade é outro excelente exemplo de como quando se quer e tem vontade e interesse se pode dar um pulo qualitativo. Porto-Matosinhos-Gaia, o que era no início de 70, mais pacatos e provincianos e hoje bem diferentes. A todos os níveis. De lazer, cultura, gastronómico, para só dar estes exemplos. Mas, justiça se faça igualmente a cidades como Coimbra, o que melhorou! E Évora, outro bom exemplo. Qualquer destas dignificar-nos-ia igualmente muito bem. Mas parabéns a Guimarães!
Ao falar nesta cidade, lembro-me de um episódio, em pequeno, que hoje me faz sorrir, mas na altura me enchia de medo. Eu era magrito, o tipo magricelas e tinha por conseguinte as “canetas” que mais pareciam uns espetos. E meu pai costumava dizer-me, talvez para me fazer comer mais, com vista “juntar” mais alguma gordura à volta dos ossos (tentativa inglória, era uma questão de metabolismo, pois eu “comia-lhe” e bem!) “com essa magreza de pernas, se passas em Guimarães ainda te ficam com as pernas para fazer cabos de vassoura!” E eu tremia e ficava com um azar danado a Guimarães. Nunca, na verdade, engordei por aí além, as “canetas” têm, hoje, talvez mais “sebo” à volta dos ossos, mas fiquei, mais tarde, amigo de Guimarães. Até hoje. Uma pequena, encantadora e envolvente cidade no nosso Norte. E para quem está a Sul, deixo uma sugestão: vão a uma das duas Pousadas num fim-de-semana, passeiem por lá e provem a gastronomia local. Acreditem, vão gostar.
P.Rufino

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...