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O livro foi-me enviado por um dos autores conversantes, o Amadeu Lopes Sabino - aliás, para quem não saiba e na minha opinião, uma das melhores escritas em língua portuguesa surgida nas últimas décadas. Nele se espelham-se os vários percursos pessoais, diferentes mas idênticos aos de muitos que andaram por esses tempos de Bruxelas, de Paris ou Londres, feitos de exílio ou de recusa da guerra colonial, com a Europa a servir-lhes hoje de sereno traço comum de vida.
Como ilustração, deixo a lembrança de um curto e curioso poema de Pessoa, chamado ao livro:
"António de Oliveira SalazarTrês nomes em sequência regular...António é AntónioOliveira é uma árvoreSalazar é só apelido.O que não faz sentido
É o sentido que tudo isso tem".
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