sexta-feira, maio 15, 2009

Ana Moura

Foi um sucesso - dizem-me - o espectáculo que a fadista portuguesa Ana Moura levou ontem a cabo no La Cigale, aqui em Paris.

O facto da ubiquidade não ser, pelo menos até ver, um atributo dos diplomatas impediu-me de estar presente, como desejaria. Fica o registo.

6 comentários:

Anónimo disse...

E segundo o que li,

Alguns factos curiosos :

- A sala estava longe de estar cheia nessa noite
- A exibiçao da Ana foi realmente boa
- E o Prince (cantor americano de fama) estava presente (escondido) na sala, tendo vindo especialmente a Paris a fim de ver e de propor à Ana um disco em comum.


Upa. Ha noites que nao se devem falhar ! :-)


Mario

JMC Pinto disse...

Com a mesma "autoridade com que falo de futebol. Sim, meu Caro, ela é fantástica. Ninguem interpreta hoje o fado como ela.
JMC Pinto

Anónimo disse...

Estive no concerto e foi realmente bom. Ela é extraordinária e nem precisou de recorrer aos habituais "Povo que lavas no rio" ou "lágrima" para cativar. Apenas a plateia estava cheia, mas chegou para ser um concerto excepcional e muito caloroso. O Prince disse, segundo a produtora que apenas veio para lhe pegar na cauda do vestido. Parece que, ainda segundo a produtora, ele lhe pegou de facto na cauda do longo vestido negro cintilante nos bastidores... Depois foram jantar juntos. Giro, não?

Anónimo disse...

Uma excelente voz, sem dúvida. E, se me é permitido, numa mulher bonita.
P.Rufino

Anónimo disse...

Alguém disse um dia que os arquitetos não têm que ser necessariamente feios.Taveira/Sisa.
A Ana é de uma voz, adequada, invulgar.As fadistas já não têm que ser gordas ,feias, e tristes.O Prince , figura exponencial, não brinca em serviço.Tudo isto é fado domingueiro mas alegre e bem disposto.

Anónimo disse...

Um destes dias, um amigo começava a falar-me do seu encanto por uma fadista quando o interrompi com o nome de Ana Moura. Era ela mesma de que me ia falar.
Sem dúvida que cada dia mais se afirma como uma - senão a - voz do fado dos nossos dias.
Oxalá continue fiel ao que até aqui nos habituou. Que se mantenha imune à espectacularidade do gesto, à extravagância da coreografia e ao supérfluo do trejeito. Que o marketing não lhe adultere a essência, o que, lamentavelmente, se tornou no fado nosso de cada dia. Principalmente em vozes tão promissoras. O que é pena.

JR

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...