sexta-feira, setembro 08, 2023
quinta-feira, setembro 07, 2023
"A Arte da Guerra"
Em "A Arte da Guerra", o podcast semanal do "Jornal Económico" sobre temas internacionais, uma conversa minha com o jornalista António Freitas de Sousa, é abordada a situação na Ucrânia (a evolução da guerra no terreno e a demissão do ministro da Defesa), o estado da arte das movimentações pré-presidenciais nos EUA (desde as atribulações de Trump às fragilidades de Biden) e o declínio crescente do papel da França em África.
Honrar Eça de Queiroz
Há uns anos, quando vivia em Paris, levei Luís Santos Ferro, um imenso queirosiano, infelizmente já desaparecido, a passar pela primeira casa que Eça de Queiroz tinha habitado, quando para ali fora como representante consular de Portugal. O Luís tinha-me sugerido essa iniciativa, bem como a necessidade de renovação da memória que assinala o local da última morada de Eça de Queiroz. Explicava-lhe eu as peripécias por que então estava a passar, para conseguir colocar uma placa evocativa nesse primeiro edifício, porque os franceses levam essas iniciativas muito a sério, quando recebi do Luís a seguinte reação: “O Francisco devia tentar promover que, em Portugal, os restos mortais do grande Eça fossem para o Panteão!”
quarta-feira, setembro 06, 2023
Conselhos
Separações
Ele não vai lá estar
Pelas minhas contas, foi há cerca de 15 anos. Eu ia a um médico, ao Estoril, ao final da tarde. A consulta estava atrasada, pelo fui beber um chá à Garrett, que ficava perto. A certa altura, vejo entrar na sala o meu amigo Caetano da Cunha Reis. Estava de passagem por ali, por qualquer razão. Abraços e tomámos chá juntos.
O leitor perguntar-se-á: e que é que temos nós a ver com isso? Logo verão. Anoto apenas que o Caetano morava então perto da avenida Álvares Cabral, em Lisboa.
Passaram mais seis ou sete anos. Marquei consulta no mesmo médico. Ao fixar a hora, que então era de manhã cedo, a senhora do consultório disse-me: "Sabe que a nossa morada mudou?". Não sabia. Estavam então em Lisboa, numas torres longe do centro. Tomei nota.
No dia da consulta, porque conhecia mal a nova zona, fui com algum tempo, cheguei cedo, estacionei o carro e procurei um café próximo. Era muito pequeno, com poucas mesas. Entrei e, numa delas, quem é que estava? Não me digam que acham normal que o Caetano estivesse, precisamente, àquela hora, naquele esconso café, a dezenas de quilómetros do outro local? A beber um chá. Mas estava.
Daqui a horas, regresso ao mesmo médico. O sítio do consultório, de novo no Estoril, informaram-me, é agora outro. Vou cedo, para descobrir a morada certa.
Palavra de honra que não vou resistir a entrar no café que estiver mais próximo do consultório. Embora não saiba bem para quê. É que tenho a certeza de que não vou encontrar por lá o meu amigo Caetano da Cunha Reis - com o seu sorriso, a sua barba e a sua amizade. O Caetano deixou-nos, a todos, vai para dois anos. E, podendo haver coincidências, infelizmente milagres não há.
terça-feira, setembro 05, 2023
Exegese de um comunicado
A reunião de hoje do Conselho de Estado - órgão de aconselhamento do presidente da República, relembre-se - acabou emitindo um texto sobre a Ucrânia:
Espanhas
Porto sentido
Clássico
segunda-feira, setembro 04, 2023
Sporting
What if ?
domingo, setembro 03, 2023
Chove na Atalaia ?
Ver os jogos só depois dos 90' já começa a valer a pena!
... e o lavar dos cestos!
Até lá?
O Sumol e os meus dias de verde
Do mesmo modo, o Sumol pôs de lado muitos refrigerantes locais - de laranjadas a pirolitos e colas - que chegaram a fazer o orgulho bairrista de certas cidades. Recordo-me que, na Vila Real da minha juventude, havia por lá uma certa laranjada Aleo, cuja composição química era um mistério, com a única certeza de a ligação à fruta ser manifestamente bem longínqua. Dizia-se, a gozar, que os chapeiros das oficinas de automóveis usavam a Aleo como decapante, para retirar a tinta...
Tenho uma ternura pelo Sumol. Nos meses da recruta na Escola Prática de Infantaria, em Mafra, naquelas horas chatíssimas em que nos mandavam em exercícios, pelas traseiras da unidade até ao chamado Alto da Vela, fronteiro à estrada que leva para o Juncal (na imagem), vinha colocar-se estrategicamente junto ao muro uma carrinha, em cujo tejadilho surgia um vendedor de garrafas de Sumol.
Quando a instrução se suspendia para um descanso, deixada a nossa G3 ao cuidado de colegas, era ver-nos descer, em bandos, de lá de cima, de junto às árvores, para comprar o refresco que nos ajudava a matar a sede e entreter o tédio. Até que o comandante de pelotão dava por fim o intervalo e chamava os "nossos cadetes" para a retoma desses infernais dias "de verde".
Foi há uns exatos 50 anos, mas parece que foi, não digo ontem, mas, vá lá!, anteontem.
sábado, setembro 02, 2023
Domus municipalis
sexta-feira, setembro 01, 2023
Isto
quinta-feira, agosto 31, 2023
G20
"A Arte da Guerra"
Nesta sua segunda edição, depois de férias, "A Arte da Guerra" traz uma análise à deslocação de Marcelo Rebelo de Sousa à Ucrânia e uma reflexão sobre o futuro do grupo Wagner na manobra político-militar russa, uma atualização do estado da arte na política espanhola (com o "beijogate" pelo meio) e uma avaliação do papel internacional do Brasil de Lula, dos BRICS à CPLP, passando por Angola e pelas ambições na ONU.
"Vocês sabem lá..."
Adieu, Françafrique !
quarta-feira, agosto 30, 2023
Que dias!
terça-feira, agosto 29, 2023
segunda-feira, agosto 28, 2023
Qual é a pressa?
João da Câmara
Quando, há quase 25 anos, convidei o João da Câmara para ser meu chefe de gabinete, ao tempo que era secretário de Estado dos Assuntos Europeus, "esqueci-me" de lhe perguntar o que é que ele era politicamente. Quem, durante esses cinco anos e meio, trabalhou no meu gabinete - e estamos a falar de quase quatro dezenas de pessoas - pode testemunhar que essa pergunta nunca foi colocada a ninguém.
domingo, agosto 27, 2023
Academia Socialista
Fui convidado a intervir na Academia Socialista, promovida pelo Partido Socialista, pela Juventude Socialista e pelo Grupo dos Eurodeputados Socialistas Portugueses, destinada a 80 jovens entre os 18 e os 30 anos.
sábado, agosto 26, 2023
sexta-feira, agosto 25, 2023
Prigozhin
Bolas!
Turismo
quinta-feira, agosto 24, 2023
O efémero
A intensidade dos comentários televisivos que faço sobre a guerra na Ucrânia está a criar em mim uma insuperável retração a escrever seja o que for sobre o tema. Fico com a sensação de que já disse tudo o que queria dizer e que, acabado que seja qualquer texto, factos novos o tornarão rapidamente irrelevante. Tenho de pensar melhor sobre isto.
quarta-feira, agosto 23, 2023
Adeus, Linda!
É assim!
Sorry!
terça-feira, agosto 22, 2023
É só para saber!
segunda-feira, agosto 21, 2023
Ainda há o VAR, claro!
Guerra é guerra
domingo, agosto 20, 2023
Sérgio Vieira de Mello - 20 anos
“Você sabe, Francisco, só me aparecem desafios que não consigo recusar!” – foi a frase que retive da última conversa com Sérgio Vieira de Mello, quando lhe telefonei, de Viena para Genebra, a desejar sucesso para a sua nova missão em Bagdad. Ironizámos então com o facto de Paul Bremer, o primeiro "administrador" americano no Iraque, com quem Sérgio teria que se articular, ter coincidido comigo em posto diplomático na Noruega, nos idos de 70: prontifiquei-me para "meter uma cunha", se ele precisasse…
sábado, agosto 19, 2023
sexta-feira, agosto 18, 2023
"Já não é o que era..."
quinta-feira, agosto 17, 2023
As Festas!
quarta-feira, agosto 16, 2023
Noticias da minha rua
Ontem, numa (rara) passagem pela Netflix, apeteceu-me ver um filme, "Stone" qualquer coisa, que se anunciava cheio daquelas cenas "jamesbondianas" de violência implausível, que sempre me divertem. E lá vejo surgir a minha rua, no meio de mais de cinco minutos de uma fantástica perseguição automóvel por Lisboa, onde se colam cenários geográficos díspares, do elevador da Glória ao Terreiro do Paço, de Alfama à Junqueira, da estação do Rossio à zona do Chiado. Tudo termina, numa cena de tiros, no chafariz junto ao museu de Arte Antiga.
Talvez valesse a pena avisar o mundo que Lisboa, em regra, não é bem assim!
terça-feira, agosto 15, 2023
As minhas mesas
Ontem, chegou-me uma versão informática daquelas minhas listas, que circula pela net. Ainda sem o Porto e Lisboa! Que pressa! Ainda vou pensar nos "copyrighs"!
Os desventurados
Notícias medievais
As minhas mesas - (8) Porto e arredores
Aqui ficam algumas das casas do Porto e arredores por onde passo com gosto. Muitas outras poderiam ser citadas, reconheço.
- Filhos de Moura (Aboim)
BAIÃO
GAIA
LEÇA
MATOSINHOS
PAREDES
PEDRAS RUBRAS
PORTO
- Cozinha do Manel
- Líder
- Terra
- Rogério do Redondo
- Al Mare
- Nanda
- Adega Vila Meã
- Moinho de Vento
segunda-feira, agosto 14, 2023
Agostinho Jardim Gonçalves
Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...