“Famalicão e Cacém seguem amanhã”. Era o texto de um curto telex, do meu colega Tavares de Carvalho, que estava na nossa embaixada em S. Tomé, enviado para mim, colocado na de Luanda, algures em 1985.
terça-feira, abril 27, 2021
José Fernandes Fafe
“Famalicão e Cacém seguem amanhã”. Era o texto de um curto telex, do meu colega Tavares de Carvalho, que estava na nossa embaixada em S. Tomé, enviado para mim, colocado na de Luanda, algures em 1985.
segunda-feira, abril 26, 2021
Lola
domingo, abril 25, 2021
Há 20 anos, dia por dia
Eu estava em Nova Iorque há menos de dois meses. Nesse dia, saí de casa, muito cedo, diretamente para a sede da ONU, onde tinha reuniões, umas a seguir às outras.
As quintas da empregada
O Fado do Chicão
“O Fado do Chicão”
De olhos nas câmaras e de olhar afoito,
jeito de marinheiro ou de soldado,
era um rapaz da direita moderna,
negra madeixa ao vento, cravo branco de lado.
Perguntei-lhe quem era e ele disse
“sou a direita e por mim vai tudo mudado”.
Pobre rapaz da direita moderna,
negra madeixa ao vento, cravo branco de lado.
Porque me assaltam turvos pensamentos?
Que queres tu mudar no nosso fado?
Diz-me rapaz da direita moderna,
negra madeixa ao vento, cravo branco de lado?
Ouvindo-me, quedou-se altivo o moço
e respondeu com o cravo branco empinado
“De vermelho tornei branco este cravo,”
negra madeixa ao vento, olhar arregalado.
Soube depois que tivera tantos votos
quantas ideias tinha apresentado.
Ai do rapaz da direita moderna,
negra madeixa ao vento, cravo branco murchado!
Há 200 anos
Faz hoje precisamente 200 anos, dom João VI, que ganhara o título real já no Brasil, deixava definitivamente aquela terra, ao final de 13 anos, para onde a corte se transferira em 1808, acossada pela primeira invasão napoleónica de Portugal. O efeito do período joanino sobre o Brasil foi imenso, como o reconhece quem se debruça com seriedade sobre os múltiplos impactes da presença tropical da corte, os quais, a curto prazo, vieram densificar a massa crítica que deu lugar à posterior independência da colónia. Mas porque as relações coloniais são sempre o que são, há um Brasil que não resiste a pontuar a evidência do salto qualitativo dessa centralidade conjuntural do império português com algumas notas caricatas e depreciativas sobre a imagem e os hábitos do rei. Esse tipo de discurso a propósito de dom João VI iniciou um recorrente ciclo de lusofobia, umas vezes mais acentuado, outras vezes mais atenuado, que se converteu numa espécie de doença infantil a que a brasilidade raramente consegue escapar. Um artigo na “Folha de S. Paulo” de hoje segue, com naturalidade burocrática de pensamento, essa “politicamente correta” dualidade de leitura. Nada de novo, a Sul.
A eterna maiúscula
Os tempos
sábado, abril 24, 2021
É pena!
24 de abril
Viva o 25 de Abril!
sexta-feira, abril 23, 2021
Salazar no 25 de Abril
“Senhor professor! Senhor professor! Telefonou o general Kaúlza a dizer que estão tropas nas ruas. Diz que, desta vez, não conseguiu impedir o golpe”.
Da cepa torta à boa nova
Alguns podem detetar algo de gastronómico no título deste artigo. Têm e não têm razão.
A América mexe com o mundo
Já por aqui se refletiu sobre o caráter determinante que a mudança de um presidente americano assume sempre na ordem global. Nenhuma alteração de liderança, em qualquer outro país do mundo, cria tanta expetativa e concita tanta atenção. A razão por que isso acontece é óbvia: muitas das orientações oriundas de qualquer que seja o titular da Casa Branca refletem-se nos vários cenários estratégicos internacionais.
Diplomacia e informação
quinta-feira, abril 22, 2021
Voltar
Fica aqui um “amuse bouche”, com os cumprimentos do chefe poeta, este “Ao lembrar”:
“Cada cidade que recordamos
trai a nossa memória dela, ao ser outra
a cada dia.
Só nos são fiéis as cidades desconhecidas
com que não chegámos a sonhar.”
Vacina (2)
Vacina
quarta-feira, abril 21, 2021
“A Arte da Guerra”
Esta semana, “Arte da Guerra”, o podcast para o Jornal Económico que semanalmente faço com o jornalista António Freitas de Sousa, é dedicado à América Latina: falamos dos reajustamentos na liderança cubana, das novas hipóteses políticas que as decisões judiciais oferecem a Lula da Silva no Brasil e do relativo “esquecimento” em que parece ter caído o governo de Nicolás Maduro na Venezuela.
terça-feira, abril 20, 2021
Nos 80 anos de Roberto Carlos
O autoretrato das minhas estantes e também o do Rui Knopfli
A minha solidariedade
segunda-feira, abril 19, 2021
“Todos à molhada!”
domingo, abril 18, 2021
Lema
sábado, abril 17, 2021
“Observare”
Pode ver aqui:
Memória asiática
Em 1976, fui colocado na “repartição” da África, Ásia e Oceania, da direção-geral dos Negócios Económicos do MNE.
Presidências europeias - uma realidade mutante
Nele publico um artigo sobre as Presidências da União Europeia, cujo texto pode ser lido aqui.
sexta-feira, abril 16, 2021
O meu candidato
quinta-feira, abril 15, 2021
“A Arte da Guerra”
Pode ver aqui.
quarta-feira, abril 14, 2021
Shirley Williams
”A quem é que interessa que morreu Shirley Williams?” Coloquei a pergunta a mim mesmo, claro, antes de iniciar este texto, na certeza de que haverá gente que por aqui passa que hesitará entre duas questões: “Mas quem será a senhora?”
terça-feira, abril 13, 2021
Martinez
Há quatro anos, no Chiado, tirei esta fotografia. A figura retratada é Pedro Soares Martinez, a olhar a montra lateral da Bertrand.
Desconfiamento
Alô!
“E se todo o mundo é composto de mudança...”
segunda-feira, abril 12, 2021
A honra do Convento
O tempo passa muito rapidamente. Em 2007, eu era embaixador no Brasil. Por cá, numa espécie de paroquial concurso da “Lusovisão”, houve a peregrina ideia de escolher “Os Grandes Portugueses”, por votação telefónica. Lá, do outro lado do Atlântico, chegaram-me ecos dessa disputa, a qual, como estava escrita nas estrelas destes certames, acabou raptada pela política de trincheiras.
domingo, abril 11, 2021
Os amigos do Jorge
Ontem, num cemitério beirão, dei comigo a cantarolar intimamente a canção com que Georges Moustaki homenageou Georges Brassens - o conhecido “Les Amis de Georges”. Não se canta num funeral? Cada um “reza” à sua maneira.
Carlos Eurico da Costa (1928-1998)
Por razões próprias, que logo verão, entendi recordá-lo. E fi-lo num artigo (que não é curto, aviso desde já, demora cerca de 13 minutos a ler), que subtitulei de “o surreal realista”. Texto a que alguns leitores habituais deste blogue podem achar graça.
Utilizei para isso uma das mais interesssantes plataformas informativas que por aí anda, "A Mensagem de Lisboa", um espaço de bom gosto e boa gente para o qual tive o privilégio e o gosto de ser convidado a ser colaborador. Aqui fica o link, "à toutes fins utiles".
Agostinho Jardim Gonçalves
Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...