Comem-se uns salmonetes de truz em Bragança, perto das Fontainhas, saindo do Castelo para apanhar o ferry para Gimonde. Aprendi isso com o abade de Baçal, primo do de Priscos. Podia optar por um lombelo, mas não é a mesma coisa, porque se perdem as algas e não dá para ver os golfinhos a saltar, com a Margueira a despontar na estrada para Miranda. Dizem-me, mas não posso confirmar, que a dona Iracema, lá no Geadas, faz uns gambuzinos alimados com arroz do mesmo, coisa que também servem no Christo, na marina do Fervença, mas não aceitam reservas e, sem reserva, só no G. E agora vou a Setúbal, pela ponte nova que sai de Tróia (deixo imagem de ontem), apanhando depois a derivante em direção a Vinhais, terra de sardinhas e de galgas na grelha.
(Ao meu amigo José Luis Seixas e senhora, a banhos em praias de montanha nos mares do Norte, saudáveis terras sem virus e com butelo)
2 comentários:
Senhor Embaixador,
Percorrer essa ponte, de/ou para Tróia, é uma extraordinária experiência pelo avistamento e companhia que nos fazem os golfinhos.
Todavia é suplantada pelo acto de embarcar o automóvel no ferry e partir para Gimonde. O "embarcadero" do Castelo de Bragança é deveras único.
Ai que o vinho estava tão bom!
Deixava-se beber.
Sem espinhas nem "crunhas"!
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