Olhando esta fotografia, tirada no “El Corte Inglés” de Lisboa, pode entender-se melhor por que razão havia, na diplomacia portuguesa, uma escola de pensamento que sempre se recusou a usar o termo “ibérico”, preferindo-lhe “peninsular”.
11 comentários:
Anónimo
disse...
"Havia"? Significa que a escola do "ibérico" venceu? Venceram os amigos da Espanha, então?
Esta coisa do ibérico é recorrente. De um modo geral, sempre que vemos a expressão no nome de uma empresa ou num produto, já sabemos de onde vem.
Cada vez há mais restaurantes a servirem secretos de "porco ibérico". Quando pergunto o que é, respondem-me "É porco preto!", ao que eu respondo "Se é porco preto, porque é que não dizem logo?!". Isto tem a ver com uma das muitas características miseráveis dos portugueses: repetem tudo o que veem ou ouvem, sem processarem a informação através do filtro do espírito crítico. Se a embalagem diz "porco ibérico", é assim que eles anunciam, e pronto!
Anteontem despediu-se do FC Porto um guarda-redes espanhol que esteve imigrado no nosso país durante uns poucos anos. Volta a Espanha sem dizer uma palavra de português. Após a vitória na Taça de Portugal, os colegas tentavam ensinar-lhe a palavra "dobradinha", que ele repetia com um ar de quem experimentava uma coisa exótica. De seguida, como se esperaria, só falou em espanhol. Nem um "adeus", "obrigado", nada. Os papalvos ainda lhe agradecem a suprema bondade de ter vindo trabalhar para cá...
nas feitorias espanholas que há em Portugal, é assim. mas o país que usa as tapas quando tem os petiscos não merece melhorar (até o verbo temos 'vamos petiscar uma tapa?). já dizia o outro, um país que não só não se sabe vender como publicita alegremente a concorrência.
Não sei - desculpe - se o "peninsular" é melhor. É que todos os dias se pode ler na imprensa espanhola o qualificativo peninsular como simplesmente contraposto a insular ou africano: das Canárias, das Baleares ou das sobras do Marrocos espanhol. Isto é, seja "ibérico", seja "peninsular", são eles e só eles, que existem. Esta ‘parvónia’ aqui, que eles adoravam ter mas não têm, é como se não existisse. Apagaram-nos, pura e simplesmente. Este efeito de apagamento, e de tapamento, é aquilo a que eles melhor se dedicam no que tange a Portugal. Quando tal não lhes é possível, então, espertos, apropriam-se como se fosse deles também. Gosto muitíssimo da Espanha, admiro a Espanha, mas não lhes suporto este comportamento imperial ressabiado e tão eficaz. Como podem alguns portugueses – o salazarismo até disso fazia gala – apodá-los de “nuestros hermanos”? Eles, para quem nós nunca passamos dos “vecinos” que só não ignoram porque o raio do mapa do boletim meteorológico não consegue terminar na fronteira!
11 comentários:
"Havia"? Significa que a escola do "ibérico" venceu? Venceram os amigos da Espanha, então?
Esta coisa do ibérico é recorrente. De um modo geral, sempre que vemos a expressão no nome de uma empresa ou num produto, já sabemos de onde vem.
Cada vez há mais restaurantes a servirem secretos de "porco ibérico". Quando pergunto o que é, respondem-me "É porco preto!", ao que eu respondo "Se é porco preto, porque é que não dizem logo?!". Isto tem a ver com uma das muitas características miseráveis dos portugueses: repetem tudo o que veem ou ouvem, sem processarem a informação através do filtro do espírito crítico. Se a embalagem diz "porco ibérico", é assim que eles anunciam, e pronto!
Anteontem despediu-se do FC Porto um guarda-redes espanhol que esteve imigrado no nosso país durante uns poucos anos. Volta a Espanha sem dizer uma palavra de português. Após a vitória na Taça de Portugal, os colegas tentavam ensinar-lhe a palavra "dobradinha", que ele repetia com um ar de quem experimentava uma coisa exótica. De seguida, como se esperaria, só falou em espanhol. Nem um "adeus", "obrigado", nada. Os papalvos ainda lhe agradecem a suprema bondade de ter vindo trabalhar para cá...
jogamos nos dois campos dos enchidos!
nos enchidos ibéricos também lá estamos
nos enchidos nacionais também lá estamos
Sem equívocos:
Falta de civismo:
DEIXAR as toalhas na praia,ou junto à piscina,para "reservar" o espaço!
nas feitorias espanholas que há em Portugal, é assim. mas o país que usa as tapas quando tem os petiscos não merece melhorar (até o verbo temos 'vamos petiscar uma tapa?). já dizia o outro, um país que não só não se sabe vender como publicita alegremente a concorrência.
Não sei - desculpe - se o "peninsular" é melhor. É que todos os dias se pode ler na imprensa espanhola o qualificativo peninsular como simplesmente contraposto a insular ou africano: das Canárias, das Baleares ou das sobras do Marrocos espanhol. Isto é, seja "ibérico", seja "peninsular", são eles e só eles, que existem. Esta ‘parvónia’ aqui, que eles adoravam ter mas não têm, é como se não existisse. Apagaram-nos, pura e simplesmente. Este efeito de apagamento, e de tapamento, é aquilo a que eles melhor se dedicam no que tange a Portugal. Quando tal não lhes é possível, então, espertos, apropriam-se como se fosse deles também. Gosto muitíssimo da Espanha, admiro a Espanha, mas não lhes suporto este comportamento imperial ressabiado e tão eficaz. Como podem alguns portugueses – o salazarismo até disso fazia gala – apodá-los de “nuestros hermanos”? Eles, para quem nós nunca passamos dos “vecinos” que só não ignoram porque o raio do mapa do boletim meteorológico não consegue terminar na fronteira!
Este "Corsil Mayombe" é o novo maluco de serviço?
De vez em quando surge um.
Ao ANÓNIMO 06 Agosto 2020:
CORRECTO E AFIRMATIVO.
Ao ANÓNIMO 06 Agosto 2020 às 12:53
CORRECTO E AFIRMATIVO.
(mas não ando aqui a encher chouriços)....Essa especialidade
é orgulhosamente sua!!!!
"Corsil Mayombe" não é anónimo. É alguém que "dá a cara" (mesmo que ela não se veja por trás de uma máscara de carnaval).
Malucos...
Enviar um comentário