Em 2002, no auge do seu confronto com a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), cuja presidência Portugal então titulava, a Bielorrússia enviou a Viena, por duas vezes consecutivas, um jovem e brilhante diplomata, à frente de uma missão que connosco discutiu a então muito sensível questão da manutenção de um escritório da organização em Minsk. Chamava-se Igor Leshchenya.
Tive com ele longas horas de trabalho e, também muito graças à pertinácia negocial do meu colega Carlos Pais, meu “deputy” na chefia da nossa missão, levámos a bom porto o nosso objetivo - garantir que a OSCE permanecia na capital bielorrussa, para reportar sobre as insuficiências democráticas do país.
Muitas vezes, desde então, me tinha perguntado o que teria acontecido àquele diplomata, na complexa vida política bielorrussa.
Tive a resposta há minutos.
1 comentário:
Noto falta de apetite pelos temas políticos da actualidade. Deve ser pelos demasiados tiros que a esquerda anda a dar nos próprios pés...
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