A placa original, oferecida pela Escola de Belas-Artes do Porto, que havia sido colocada, em 1950, pelo então embaixador português em França, Marcello Mathias, tinha-se tornado quase ilegível, com um desgaste que a tornou irrecuperável.
O queirosiano Luís Santos Ferro, há meses falecido, chamou a minha atenção para a necessidade de ser colocada uma nova placa, assinalando o local da morte do escritor. Optei por mandar fazer (sem encargos para o Estado, diga-se) e colocar uma réplica, em tudo igual à placa original, que se vê na fotografia.
Trouxe de Paris, na minha bagagem, a placa original e entreguei-a à Fundação Eça de Queiroz, em Tormes, Baião, onde está hoje exposta.
4 comentários:
Caro Francisco,
Obrigado por relembrar o meu querido Amigo Luís dos Santos Ferro, Queiroziano e melómano distinto entre várias outras coisas,que se foi discretamente e que merecerá uma homenagem no seu Grémio, quando o vírus deixar.
Um abraço
JPGarcia
É pena a placa não estar escrita, também, em português. Não seria nenhum exotismo...
Bem haja pelo ato ilustre embaixador. E bem haja por manter viva a memória de uma distinta personalidade que teve que sair do país para dizer com clareza o que pensava, clima esse que, lamentavelmente, se vislumbra hoje em Portugal. É tempo de dizer basta!
É assim mesmo, Embaixador!...
José Figueiredo
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