No preciso dia em que passou a ser propriedade de um grupo japonês (seria interessante verificar o que de importante permanece hoje 100% em mãos britânicas, lá pelo Reino Unido), o mais influente órgão de imprensa financeira do mundo, o "Financial Times", insere hoje um suplemento sobre Portugal, com o subtítulo "Investing in Portugal" e com o título de "Portugal divided by austerity".
Tive o gosto de fazer parte das pessoas ouvidas pelo "Financial Times", com Pedro Ferraz da Costa, António Costa, Mário Centeno, António Barroso, Catarina Martins, Arménio Carlos e Pedro Santa-Clara.
4 comentários:
António Barroso?
Também tu, FT, já deixas-te de ser britânico!... Ao "quisto" chegou!
Já agora a tradução?
A Comissão Europeia deu até Janeiro para o PS apresentar o seu orçamento para Portugal (o "cenário macroeconómico" do Centeno já deve ter sido revisto para aí umas dez vezes) por causa das eleições espanholas. A "Europa" não quer que a geringonça portuguesa contamine a Espanha, um caso muito mais sério para a UE e para o Euro. A partir daí estaremos por nossa conta.
Os socialistas não vão ter tempo para mais nada que não interferir nos casos judiciais que afectam o partido e reverter as privatizações nos transportes.
Entretanto, para entreter a tugalhada, vão movimentar os seus peões no aparelho judicial (a Morgado já está no sítio) para abrir a "caça" ao Passos e ao Portas, e assim tentar forçar a sua saída, para que cheguem ao poder no PSD e no CDS "lideranças" mais dóceis, que desde logo acabem com a coligação de centro-direita, e aceitem o "status quo" socialista.
É tudo muito previsível, só não vê quem não quer. Claro que a conjuntura internacional será a morte destes "artistas", mas até lá eles farão as trapaças que o país permitir e depois ficamos cá para pagar a conta, mais uma vez.
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